Poesia, Saudade da Prosa

Poesia, Saudade da Prosa

Uma antologia pessoal

avaliação dos leitores (2 comentários)
(2 comentários)
ISBN: 978-972-37-1587-3
Edição/reimpressão: 05-2011
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79070
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SINOPSE

Poesia, Saudade da Prosa é uma antologia pessoal da poesia de Manuel António Pina, vencedor do Prémio Camões 2011.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

[…] A vida, a morte, os livros, tumulto, recato, ironias, metafísica, o peso das coisas transformado em palavras, uma espécie de sageza. “a memória, sem o corpo, não cintila nem exalta / e, em ela, o corpo é incapaz de nudez / e de amor”. Uma obra belíssima.
José Mário Silva, LER 104
« […] esta antologia é de uma seriedade e exigência inatacáveis. […] É uma poesia de uma amargura doce, de uma tristeza mansa, de uma relutância vitalista. Não é uma poesia do lado de fora das coisas, mas não tem ilusões sobre o nosso acesso efetivo ao lado de dentro. É, digamos, sobre o lado de fora do lado de dentro – sítio onde a identidade e a realidade fazem um sentido provisório e comunicável. E onde se pode talvez pousar a cabeça.»
Pedro Mexia, Expresso

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

mais uma obra linda de Manuel Antonio Pina
michelk9 | 2020-12-18
O livro é uma seleção pessoal de uma série de poemas. Essencial para quem esta interessado na poesia do Manuel António Pina
Poesia, Saudade da Prosa
Fátima Duarte | 2018-01-20
Magnifico! As palavras sempre tão bem talhadas de Manuel António Pina, o gesto de se encontrar perdido nas nuvens e o sol da vida… Um agridoce sabor das páginas abertas para deixar voar cada pa(lavra)! Adorei…

DETALHES DO PRODUTO

Poesia, Saudade da Prosa
de Manuel António Pina
ISBN: 978-972-37-1587-3
Edição/reimpressão: 05-2011
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79070
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 212 x 13 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 80
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia

sobre Manuel António Pina

Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta, e faleceu a 19 de outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos media também se distribui pela rádio e pela televisão.
Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador."Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.
Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de Nenhum Sítio, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luis Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética "quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária" (cf. MARTINS, Manuel Frias - Sombras e Transparências da Literatura, Lisboa, INCM, 1983, p. 72).
Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas.
Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro de todo o país e a sua ficção tem constituído o suporte de alguns programas de entretenimento televisivo, de que é exemplo a série infantil de doze episódios Histórias com Pés e Cabeça, 1979/80.
Como escritor, é autor de vários títulos de poesia, novelas, textos dramáticos e ensaios, entre os quais: em poesia - Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela - O Escuro (1997); em texto dramático - História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez (1985); no ensaio - Anikki - Bóbó (1997); na crónica - O Anacronista (1994); e, finalmente, na literatura infantil - O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e Anantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983), Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão (1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste tu (1999), O Livro de Desmatemática e A Noite, obra posta em palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luís.
A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo sido já homenageado com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por Aquele Que Quer Morrer; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por O Inventão; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por Atropelamento e Fuga; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra Os Livros, recebidos em 2005. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Já a título póstumo foi ainda galardoado com o Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes, pelo livro «Como se Desenha uma Casa», e com o Prémio Especial da Crítica dos Prémios de Edição Ler/Booktailors 2012, pelo livro Todas as Palavras – Poesia Reunida.

Manuel António Pina. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
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