A Noite

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ISBN: 978-972-37-1975-8
Edição/reimpressão: 11-2017
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79482
Coleção: Assirinha
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SINOPSE

A Noite é uma peça de teatro de Manuel António Pina, que foi estreada em 24 de janeiro de 2001 no Teatro da Vilarinha (Porto), pela companhia Pé de Vento.

Como nos diz o autor na sua carta de intenções para a encenação, «A ação passa-se em três tempos, dominados pelos dois aparecimentos de Vénus no horizonte visível, ora como "estrela da tarde" ora como "estrela da manhã", isto é, pela morte e pelo renascimento: fim da tarde, dia (manhã) e, entre ambos, a imensa e estelar noite simbólica. O tempo cronológico exterior da ação é atravessado horizontalmente por dois tempos interiores: o tempo presente, o da narração […] e o tempo parado e intemporal da memória e/ou da imaginação […]. Os dois irmãos gémeos pretendem representar a duplicidade e contradição interna de cada homem: ativo/passivo, terra/céu, luz/obscuridade, matéria/espírito, realidade/sonho, esperança/medo. […] A Mãe é a segurança, a vida prática e quotidiana: a Terra. O Pai é a desmesura e o sonho, a imaginação criadora, a fantasia: o Céu. […]»

Realidade? Sonho? A resposta é a noite. Isto é, o teatro; isto é, a realidade e o sonho. A presente edição conta com ilustrações e design de Abigail Ascenso.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

A noite
Cláudia Almendra | 2019-05-11
Esta nova edição do texto de Manuel António Pina, "A Noite", surge envolta em belas ilustrações que remetem para uma noite introspetiva, soturna e inquieta. Um texto intemporal que prova a mestria do autor no género teatro.

DETALHES DO PRODUTO

A Noite
de Manuel António Pina
ISBN: 978-972-37-1975-8
Edição/reimpressão: 11-2017
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79482
Coleção: Assirinha
Idioma: Português
Dimensões: 236 x 238 x 13 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 56
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Infantis e Juvenis > Literatura Juvenil

sobre Manuel António Pina

Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta, e faleceu a 19 de outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos media também se distribui pela rádio e pela televisão.
Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador."Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.
Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de Nenhum Sítio, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luis Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética "quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária" (cf. MARTINS, Manuel Frias - Sombras e Transparências da Literatura, Lisboa, INCM, 1983, p. 72).
Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas.
Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro de todo o país e a sua ficção tem constituído o suporte de alguns programas de entretenimento televisivo, de que é exemplo a série infantil de doze episódios Histórias com Pés e Cabeça, 1979/80.
Como escritor, é autor de vários títulos de poesia, novelas, textos dramáticos e ensaios, entre os quais: em poesia - Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela - O Escuro (1997); em texto dramático - História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez (1985); no ensaio - Anikki - Bóbó (1997); na crónica - O Anacronista (1994); e, finalmente, na literatura infantil - O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e Anantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983), Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão (1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste tu (1999), O Livro de Desmatemática e A Noite, obra posta em palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luís.
A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo sido já homenageado com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por Aquele Que Quer Morrer; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por O Inventão; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por Atropelamento e Fuga; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra Os Livros, recebidos em 2005. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Camões. Já a título póstumo foi ainda galardoado com o Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes, pelo livro «Como se Desenha uma Casa», e com o Prémio Especial da Crítica dos Prémios de Edição Ler/Booktailors 2012, pelo livro Todas as Palavras – Poesia Reunida.

Manuel António Pina. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.
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