Gil Heitor Cortesão
Pinturas / Paintings 2002-2010
SINOPSE
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Sempre que pode, numa obra já considerável, GilHeitor Cortesão baralha então as pistas a fim de desconcertar o observador.
A pintura sob vidro […] é uma prática antiga que terá nascido em Bizâncio e se terá expandido primeiro para Itália e depois para a Europa Central. Paralelamente à existência de uma pintura sob vidro erudita, a partir do início do século XIX desenvolveu-se uma produção sob vidro popular e naïf, em particular na Europa de Leste. Ao que parece, em Portugal nunca se usou esta técnica e, por isso, não se deve ver no trabalho de Gil Heitor Cortesão uma qualquer reminiscência de uma arte popular, mas sim uma atracção por um modo de produção extremamente complexo e rigoroso.
Que interesse verá Gil Heitor Cortesão nesta prática? Sem dúvida alguma, o facto de ser simultaneamente erudita e popular e de lhe permitir uma espécie de fuga, como se se dirigisse ao observador, dizendo-lhe: «Isto parece simples, mas é muito mais complicado do que pensa...».
Provavelmente também porque abre uma grande porta ao acaso: uma mancha de cor fortuita pode, mais do que com outras técnicas, mudar o próprio tema do quadro. Pode observar-se igualmente o seu gosto pela matéria a desfazer-se, ponto de partida da originalidade de certas obras. Suspeito também de que gosta do risco, muito grande, do fracasso, com seus pequenos prazeres corolários do apagamento, dos retoques, das limpezas.»
Jean-François Chougnet
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