A Rufo Batalla, protagonista de O rei recebe e de A repartição do yin e do yang – e ainda de um próximo título que encerrará este tríptico de Eduardo Mendoza –, cabe viver uma peculiar e bem-disposta aventura que o leva a conhecer locais exóticos e personagens peculiares numa época de profundas mudanças históricas, sociais e culturais. De Nova Iorque ao Japão, da Tailândia a Barcelona, a viagem proporciona uma comédia de enredo que não deixa de piscar o olho aos mistérios folhetinescos tão apreciados pelo autor. A primavera de 1975 e os últimos meses de Franco constituem o ponto de partida para um conjunto de peripécias que permitem olhar para um mundo transformado por guerras e revoluções.
O livro já se encontra em pré-venda e estará disponível nas livrarias a 2 de junho.
Conheça o livro nas palavras do próprio autor:
SOBRE O LIVRO
A repartição do yin e do yang
Na primavera de 1975, Franco tem os dias contados. Inquieto e estimulado pelos ares de mudança que se começam a respirar em Espanha, Rufo Batalla prepara o seu regresso a Barcelona. Quando está prestes a deixar Nova Iorque, recebe uma peculiar proposta do príncipe Tukuulo relacionada com o disparatado plano de reconquista do trono da Livónia, um país hoje inexistente. Sabendo que Tukuulo aparece na sua vida tão alegremente como desaparece e que o manipula a seu bel-prazer, Rufo deixa-se levar pela admiração e sincero afeto que sente por ele, aceitando uma missão muito incerta no Oriente. Ali chegado, descobre que aquele não é o último nem o único destino de tão louca aventura.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Um olhar brilhante, no conteúdo e na forma, que sobrevoa as últimas décadas do século passado.»
ABC Cultural
«Todas as páginas do livro são puro prazer.»
La Opinión de Málaga
«[…] em última instância, um livro sério e reflexivo numa fascinante loucura romanesca.»
El Cultural
«Divertidíssimo, errático até onde o autor quer (tendo o leme bem agarrado), com A repartição do yin e do yang regressa o melhor Mendoza.»
El Mundo
SOBRE O AUTOR
Eduardo Mendoza
Nasceu em Barcelona, em 1943. Autor de uma vasta obra, iniciada em 1975 com A verdade sobre o caso Savolta (que imediatamente obteve o Prémio da Crítica e se transformou numa obra «fundadora» da nova literatura espanhola), é hoje um dos vultos cimeiros do panorama literário europeu. Os seus livros foram repetidamente galardoados, quer em Espanha quer noutros países, e têm sido frequentemente adaptados ao cinema. Em 2016, venceu o Prémio Cervantes, o mais importante galardão da literatura de língua castelhana.