Uma Coisa em Forma de Assim
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(1 comentários)
ISBN: 978-972-37-0754-0
Edição/reimpressão: 06-2004
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78080
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SINOPSE

Com edição e posfácio de Maria Antónia Oliveira, reúne-se (em forma de) assim toda a prosa do autor de "Um Adeus Português". É assim que a organizadora do volume o explica:
"Na sua escrita leve, clara e irrespeitosa, O'Neill apresenta-nos aqui pequenas ficções, arremedos de contos, crónicas, reflexões e devaneios, alegorias, textos onde se nota uma ressonância biográfica [...], outros assumidamente biográficos [...], uma crónica-cadavre exquis e mesmo um texto produzido a partir de um volumoso catálogo da Manufacture Française d'Armes et Cycles de Saint-Étienne que fazia parte da sua farta biblioteca. [...]
São [...] textos previamente publicados na imprensa os que O'Neill reuniu, no ano de 1985, sob o engenhoso título "Uma Coisa Em Forma de Assim" - como se quisesse lembrar-nos, assim como quem não quer a coisa, que não tinham sido vãos os já longínquos anos em que ajudara a fundar o Grupo Surrealista de Lisboa."
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

"As crónicas de O'Neill não ficam atrás da sua poesia. Crónicas? Mais valia dizer "pequenas ficções, arremedos de contos, crónicas, reflexões e devaneios, alegorias". Assim se lhes refere, com exactidão enumerativa, Maria Antónia Oliveira, organizadora deste volume que reúne os textos em prosa de O'Neill contidos em As Andorinhas não Têm Restaurante (1970) e depois retomados em Uma Coisa em Forma de Assim (1.ª edição de 1980, 2.ª edição, muito aumentada, de 1985, sendo a presente a 3.ª). Esta é portanto a "prosa toda" de O'Neill. E que prosa.
[...]
O'Neill considerava-se um cronista. Fazia, como Camilo, "o tombo da vida vulgar" (tombo arquivo e tombo queda). Era a famosa "vidinha", que detestava e amava. E que incluía tudo, absolutamente tudo. Assim temos crónicas sobre Eusébio e o canivete suíço, sobre Nova Iorque e o alumínio, sobre westerns, a fome, o Diabo, o fado canalha. Ou sobre um mirabolante "Adolfo Silva", "filho de Hitler" residente em Viseu. Muitas destas historietas são histórias "como tantas" (nas palavras do autor). Outras aparecem como um desfile de figuras bizarras, de conversas inexplicáveis, de vinhetas absurdas. E há ainda os textos mais pessoais, memórias de infância em Amarante, o pai Alexandre a brincar com o filho, o "uso das tias", a descrição de uma visita às termas (está entre as mais belas páginas da literatura portuguesa).
[...]aqui temos O'Neill brincando, rememorando, conversando, desconversando, sabotando. Estes textos do "sôrònil" (ou "senhor Aníbal") são simplesmente uma obra-prima, como O Aprendiz de Feiticeiro, Os Passos em Volta. E se a melhor prosa portuguesa fosse a dos poetas?" Pedro Mexia, in Diário de Notícias

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Uma coisa em forma de livro...
Jorge Pinho | 2017-05-28
Já li a obra. Trata-se de um livro extraordinário, cujo conteúdo sugere muita análise e reflexão. Embora seja em prosa nota-se muito de poesia, que era a característica, literária, principal do escritor. Sobressai o seu lado surrealista, critico da sociedade da sua época, mas onde se retiram óptimas lições.

DETALHES DO PRODUTO

Uma Coisa em Forma de Assim
ISBN: 978-972-37-0754-0
Edição/reimpressão: 06-2004
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78080
Idioma: Português
Dimensões: 136 x 210 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário. Fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, com Mário Cesariny, António Pedro, José-Augusto França, diretamente influenciado pelo surrealismo bretoniano, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a passagem pelo surrealismo marque indelevelmente a sua postura estética. A sua distanciação em relação a este movimento não obstou a que um estilo sarcástico e irónico muito pessoal se impregnasse de algumas características do Surrealismo, abordando noutros passos o Concretismo, preocupando-se não em fazer "bonito", mas sim "bom e expressivo". Para Clara Rocha, a poesia de Alexandre O'Neill coincide com o programa surrealista a dois níveis: "a libertação total do homem e a libertação total da arte. O que implica: primeiro, uma poesia de 'intervenção', exortando os homens a libertarem-se dos constrangimentos de toda a ordem que os tolhem e oprimem (familiares, sociais, morais, quotidianos, psicológico, políticos, etc.); segundo, a libertação da palavra de todas as formas de censura (estética, moral, lógica, do bom senso, etc.)" (cf. ROCHA, Clara - prefácio a Poesias Completas, 1982, p. 12). Para Fernando J. B. Martinho (retomando um artigo de Quadernici Portoghesi), a diferença de O'Neill relativamente à poética surrealista situa-se na "preferência, relativamente à oposição 'falar/imaginar', pelo primeiro polo", numa consequente atenção dispensada, nos livros posteriores a Tempo de Fantasmas, como No Reino da Dinamarca ou Abandono Vigiado, "à sociedade portuguesa de que vai traçar como que a radiografia, surpreendendo-a na sua mediocridade, nos seus ridículos, nos seus pequenos vícios provincianos" (MARTINHO, Fernando J. B., op. cit., 1996, pp. 39-40). Nessa medida, e ainda segundo o mesmo crítico, se "o surrealismo ortodoxo põe a sua crença na existência de um 'ponto do espírito em que [...] o real e o imaginário' deixariam 'de ser percebidos contraditoriamente', em Alexandre O' Neill toda a busca parece centrar-se na 'vida' e no 'real'" (id. ibi, p. 40).
Recebeu, pelas suas Poesias Completas, o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (1983).
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