Último Caderno de Lanzarote

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O diário do ano do Nobel

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SINOPSE

A 8 de outubro de 1998 soubemos que José Saramago era o vencedor do Prémio Nobel de Literatura. A 8 de outubro de 2018 celebramos essa data com a publicação de um inesperado inédito do escritor, o sexto e derradeiro volume dos seus diários, Último Caderno de Lanzarote.

«Duas razões me levaram, mais ou menos conscientemente, a escrever um diário: em primeiro lugar, a circunstância de ter saído do meu país para viver nesta ilha distante; em segundo lugar, a necessidade, que nunca experimentara antes, de “reter” o tempo, de o obrigar, por assim dizer, a deixar o maior número possível de sinais da sua passagem. Cadernos de Lanzarote é como uma longa carta enviada àqueles que ficaram no outro lado, mas é também um modo (vão, inútil, quem sabe mesmo se desesperado...) de fingir prolongar a vida por uma obstinada “escrituração” dos dias. Os Cadernos não são um laboratório, embora não faltem neles reflexões sobre o “fazer” literário; não são um registo dos casos do mundo, embora abundem os comentários sobre a atualidade; não são uma coleção de dados para uma futura biografia, embora vão dizendo o que faço e o que penso. Como todo o diário (como toda a escrita), os Cadernos de Lanzarote são um exercício narcisista, mas, contra o que geralmente se crê, Narciso nem sempre gosta do que vê no espelho em que se contempla...»
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Diálogo retomado
Ricardo Caetano Silva | 2019-04-09
Sou um grande admirador da obra de José Saramago e foi com sentida comoção que retomei o diálogo com o escritor, interrompido há 21 anos, altura da publicação do diário V dos cadernos de Lanzarote. É verdade que a comunhão com José Saramago continuou à medida que foram publicados os romances pós prémio Nobel, os cadernos da aventura informática, os romances póstumos e a epistolografia com Jorge Amado. Mas este livro permite seguir o percurso diário do escritor no ano da atribuição do prémio Nobel, a sua postura cívica e as suas inquietações. É surpreendente a actualidade dos temas abordados. No essencial, o Homem tem permanecido igual ao longo dos séculos e a injustiça, a ganância e a violência do passado são as do presente. Menos conseguido é o final do livro, onde estão impressas algumas das conferências que José Saramago deu, sem contextualizar nem explicar o propósito de estarem ali.
Um diário com história por dentro
Fátima Vivas | 2018-11-28
Por princípio, considero sempre que uma obra que não foi editada em vida, não o foi, porque o seu autor escolheu assim. Não costumo comprá-las. Mas este "Último caderno de Lanzarote" impôs-se-me, e foi incontornável. Valeu a pena. É imperdível. E para quem, como eu, apreciou cada linha que José Saramago escreveu, este é um momento de matar saudades, e estar ali, página a página, sentada ao lado daquele homem ímpar. Recomendo vivamente a sua leitura.

DETALHES DO PRODUTO

Último Caderno de Lanzarote
de José Saramago
ISBN: 978-972-0-03128-0
Edição/reimpressão: 10-2018
Editor: Porto Editora
Código: 03128
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos

sobre José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.
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