Terror na Rússia
Revelações de um ex-espião do KGB
SINOPSE
Com o apoio do académico Yuri Felshtinsky, Litvinenko expõe o uso dos métodos letais do KGB para catapultar Vladimir Putin para o poder, como um dos mais populares líderes russos alguma vez eleitos.
Um livro explosivo, a que não podemos ficar indiferentes.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Yuri Felshtinsky está em Portugal e apresenta o livro escrito com Alexander Litvinenko
O livro Terror na Rússia é lançado amanhã, às 19:30, na FNAC do Centro Colombo, em Lisboa. Yuri Felshtinsky, que o escreveu com Alexander Litvinenko, o ex-espião do KGB envenenado com polónio-210, está em Portugal e apresenta a obra.
Felshtinsky, um académico de 50 anos e especialista em História Russa, ajudou Litvinenko a fugir para o estrangeiro. Na altura, Felshtinsky passou praticamente uma semana dentro de um avião para conseguir certificar-se de que Litvinenko e respectiva família ficavam em segurança. Estiveram na Geórgia, na Turquia e em Espanha, antes de conseguirem entrar em solo britânico. Desde aí, Yuri manteve com Alexander uma relação de grande proximidade, da qual nasceu Terror na Rússia. Falaram pela última vez a 8 de Novembro de 2006, quinze dias antes da morte de Litvinenko num hospital de Londres. Sobre esse momento, Felshtinsky escreveu: «Disse-me que perdera cerca de 15 quilos e que o seu corpo rejeitava quaisquer alimentos ou líquidos (...) Alexander acreditava ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato».
A Ideias de Ler, que publica Terror na Rússia, tem agendada outra cerimónia de lançamento e respectiva conferência de imprensa, mas no Porto. O evento tem lugar na FNAC do Norteshopping, sexta-feira, às 19:30.
Yuri Felshtinsky no lançamento de Terror na Rússia
Livro de Litvinenko é apresentado na FNAC Colombo a 28 de Junho Yuri Felshtinsky vai estar em Portugal para apresentar Terror na Rússia, livro que escreveu com Alexander Litvinenko, o ex-espião do KGB envenenado com polónio-210, e que a Ideias de Ler publica. Os lançamentos e respectivas conferências de imprensa têm lugar a 28 de Junho, na FNAC Colombo (Lisboa), e a 29, na FNAC Norteshopping (Porto), em ambos os casos às 19:30.
Felshtinsky é um académico de 50 anos que ajudou Litvinenko a fugir para o estrangeiro e que manteve com ele uma relação de grande proximidade. Falaram pela última vez a 8 de Novembro de 2006, quinze dias antes da morte de Litvinenko num hospital de Londres. Sobre esse momento, Felshtinsky escreveu: «Disse-me que perdera cerca de 15 quilos e que o seu corpo rejeitava quaisquer alimentos ou líquidos (...) Alexander acreditava ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato».
Título: Terror na Rússia – Revelações de
um ex-espião do KGB
Autor(a): Alexander Litvinenko e Yuri
Felshtinsky
N.º de Págs.: 352
PVP: 16,60 €
Banidas na Rússia, memórias do espião envenenado chegam a Portugal pela Ideias de Ler
Da autoria do próprio Alexander Litvinenko e de Yuri Felshtinsky, um académico que o ajudou a fugir do seu país, Terror na Rússia é lançado pela Ideias de Ler no próximo mês. Banido pelo Kremlin, este livro apresenta acusações ao Governo de Putin, corroboradas por documentos oficiais.
Um dos temas centrais da obra, aparte a fuga do espião do seu país de origem para o estrangeiro, é a transmutação do KGB até ao actual FSB. Os autores sustentam a ideia de que os antigos serviços secretos russos se transformaram numa rede de vários organismos concebidos para o branqueamento de crimes. O objectivo seria a manutenção da alegada autoridade corrupta no seio do governo russo.
Este livro é a versão completa e definitiva de um outro editado nos Estados Unidos. Terror na Rússia: Revelações de um ex-espião do KGB apresenta documentos, transcrições de conversas, de entrevistas e de conferências de imprensa. Na opinião dos autores, esses dados comprovam a veracidade dos pormenores revelados e constituem um poderoso ponto de partida para uma investigação verdadeiramente imparcial. A edição americana, há muito esgotada, chegou a estar à venda na Internet por valores 20 e 30 vezes superiores ao preço de capa.
A recusa da participação no assassinato de Boris Berezovsky, pormenores ligados à guerra na Chechénia e ao funcionamento alegadamente obscuro do governo russo presentes na edição americana (e agora na portuguesa) são por muitos apontados como a razão do envenenamento de Alexander Litvinenko.
A obra inclui, ainda, a missiva escrita pelo espião dissidente 48 horas antes de morrer, em que Litvinenko acusa Vladimir Putin, Presidente Russo e também ele ex-espião do KGB, de ser o responsável pelo envenenamento.
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