Sossega este Coração

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cartas de amor

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SINOPSE

A paixão de Susette Gontard e Friedrich Hölderlin foi muitas vezes considerada um mero arroubo secreto. A correspondência entre ambos mostra precisamente o contrário: um complexo triângulo amoroso que os fez correr todos os riscos, influenciou vários poemas e o único romance do poeta alemão e, ao que tudo indica, contribuiu para o desfecho trágico que o encerrou numa torre. Ela, uma mulher contra os valores conservadores da sua época, discute os livros e poemas; ele, a braços com os projetos falhados, inspira-se na sua musa. Esta é não só a história de um amor proibido como o retrato impressionante de um dos momentos mais vivos da literatura de língua alemã.
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DETALHES DO PRODUTO

Sossega este Coração
de Susette Gontard, Friedrich Hölderlin
ISBN: 978-972-37-2409-7
Edição/reimpressão: 02-2025
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79591
Coleção: Testemunhos
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 136
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Epístolas e Cartas

sobre os autores

Susette Gontard (nome de solteira Borkenstein), nascida em 1769, foi uma mulher da alta sociedade alemã. Conheceu Friedrich Hölderlin em sua casa, enquanto professor do seu filho Henry, e com ele manteve uma relação secreta. A sua inteligência e personalidade literária influenciou o segundo volume de Hipérion ou o Eremita da Grécia, inspirando a personagem Diotima. São conhecidas as cartas que o par trocou, publicadas em várias edições. Susette morreu em 1802, vítima de rubéola.
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Johann Christian Friedrich Hölderlin nasceu em Lauffen, na Alemanha, a 20 de março de 1770. Um dos maiores poetas românticos da língua germânica, Hölderlin travou amizade com as principais figuras do seu tempo, Schelling e Hegel, com quem irá redigir, mais tarde, o célebre O mais antigo programa do idealismo alemão. No seu Hipérion ou o Eremita da Grécia (1797-1799), um romance epistolar em dois volumes, e nos seus Poemas (1826), deixou uma profunda reflexão sobre o exílio, o sublime e o mundo natural, incorporando na língua alemã a sintaxe do grego clássico e a sua complexa mitologia. Desde cedo marcado por uma perturbação mental, Hölderlin passará o final da vida em reclusão na famosa Torre de Tübingen, onde produz os seus «poemas da loucura», até aí morrer, no dia 7 de junho de 1843.
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