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SINOPSE

No preâmbulo a uma entrevista feita a Daniel Jonas, publicada no suplemento Ípsilon do jornal Público a 08.01.2014, escrevia António Guerreiro que «[¿] a poesia de Daniel Jonas atravessa tempos diversos: o clássico, o romântico, o moderno, numa apoteose de rastos e linhagens que comparecem subtilmente. Nela encontramos, no mais alto grau, a ideia da linguagem poética como concentração e densidade. Ela é hábil nos jogos retóricos e de palavras, mas nunca deixa que isso se torne um exercício fútil e gratuito.» Tudo isto é confirmado por «Nó», um livro de sonetos e o primeiro de Daniel Jonas a ser publicado pela Assírio & Alvim.

Do ventre da baleia ergui meu grito:
Senhor! (dizer teu nome só é bom),
Em fé, em fé o digo, mesmo com
Um coração pesado e contrito
Que és de tudo verdade e não mito,
O coração do amor, de todo o dom,
Conquanto seja raro o bem e o bom
E toda a luz aqui me falhe, és grito
Que chama toda a chama de esperança
E acorda a luz que resta à réstia eterna,
Conquanto viva o mártir na espelunca
Da vida (quem espera amiúde alcança):
Possa o nazireu preso na cisterna
Sofrer de ser só tarde mas não nunca.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

O melhor é ler
Ana | 2018-04-09
Um dos melhores poetas da atualidade. Competência com corpo e alma.
Analítico
Carlos Manuel Caeiro. | 2014-09-08
A Vida, a Poesia, Deus, o Amor, em sonetos que desmentem o nome da obra - não são Nós, são caminhos, por vezes tortuosos, mas a percorrer de forma direita e directa.

DETALHES DO PRODUTO

ISBN: 978-972-37-1767-9
Edição/reimpressão: 04-2014
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79385
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 205 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 64
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Poesia

sobre Daniel Jonas

Daniel Jonas é poeta, dramaturgo e tradutor. Enquanto poeta, publicou, entre outros, Sonótono (Cotovia, 2006), que lhe valeu o prémio PEN de Poesia, (Assírio & Alvim, 2014), galardoado com o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da APE, e Cães de Chuva (Assírio & Alvim, 2022), vencedor do Prémio Literário Fundação Inês de Castro. Foi ainda um dos sete poetas nomeados para o Prémio Europeu da Liberdade, pelo seu livro Passageiro Frequente (Língua Morta, 2013), traduzido em polaco por Michal Lipszyc. Antes tinha sido distinguido com o prémio Europa David Mourão-Ferreira, da Universidade de Bari/Aldo Moro, pelo conjunto da sua obra. Traduziu vários autores, entre os quais John Milton, Shakespeare, Waugh, Pirandello, Huysmans, Berryman, Dickens, Lowry, Henry James e William Wordsworth. Como dramaturgo, publicou Nenhures (Cotovia, 2008) e escreveu Estocolmo, Reféns e o libreto Still Frank, todos encenados pela companhia Teatro Bruto.
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