História da Literatura Portuguesa

História da Literatura Portuguesa

A. J. Saraiva, Óscar Lopes
avaliação dos leitores (4 comentários)
(4 comentários)
ISBN: 978-972-0-30170-3
Edição/reimpressão: 01-1996
Editor: Porto Editora
Código: 30170
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

"... uma obra seguramente das mais influentes da nossa cultura, que se calcula tenha sido já lida ou consultada por milhões de estudiosos e estudantes em Portugal e em todo o «universo da lusofonia», cujo cinquentenário da publicação se assinala no próximo ano."
"... sem dúvida a mais importante e completa que existe (...) publicada pela primeira vez, em 1955, e que já vai na 17ª edição, sempre com a chancela da Porto Editora."
in
Jornal de Letras

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Obra de referência
Sandra Patrício | 2022-05-05
Quando estava no ensino secundário ia consultar esta obra à biblioteca, e deseja saber ler e escrever sobre livros com aquela perspicácia. Desejava secretamente um exemplar, para poder folheá-lo sempre que necessário para saber mais sobre um autor. Esta edição já inclui algumas escritores também, o que torna esta obra mais querida para mim.
Um essencial para estudiosos da literatura portuguesa
Marisa Torres | 2021-02-10
Este é um dos livros mais essenciais para quem estudar literatura portuguesa e as suas correntes literárias.

DETALHES DO PRODUTO

História da Literatura Portuguesa
de A. J. Saraiva, Óscar Lopes
ISBN: 978-972-0-30170-3
Edição/reimpressão: 01-1996
Editor: Porto Editora
Código: 30170
Idioma: Português
Dimensões: 158 x 217 x 54 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 1216
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > História da Literatura

sobre Óscar Lopes

Crítico literário e professor catedrático, Óscar Lopes nasceu em Leça da Palmeira em 1917. Licenciou-se em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras de Lisboa e frequentou o curso de Ciências Histórico-Filosóficas em Coimbra e o Conservatório de Música do Porto. Entre 1951 e 1957 dinamizou a página literária do Comércio do Porto. Desempenhou funções docentes como professor do ensino secundário, até integrar, entre 1974 e 1987, os quadros da Faculdade de Letras do Porto, onde foi professor catedrático e onde fundou o Centro de Linguística, desenvolvendo uma atividade ensaística que sempre soube conciliar com o seu interesse pela música e pela linguística. Foi presidente da Associação Portuguesa de Escritores e sócio de mérito da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e integrou os júris de vários prémios literários. Mercê do seu envolvimento na oposição ao regime salazarista, foi, durante a ditadura, duas vezes detido, afastado temporariamente do serviço letivo oficial e viu obras suas apreendidas, sendo ainda múltiplas vezes impedido de participar em congressos ou outros eventos para que fora convidado no estrangeiro. Pertencendo à geração que, nos anos 40, nas páginas de Seara Nova ou Vértice defende uma arte comprometida e teorizada a partir das coordenadas ideológicas do marxismo dialético, o nome de Óscar Lopes, ao lado de outros, como Mário Dionísio, Mário Sacramento, Álvaro Cunhal ou Joaquim Namorado, é indissociável do processo que, integrando, além da criação, a teorização e a crítica literárias, conduzirá à afirmação e progressiva revisão crítica dos pressupostos do neo-realismo. A formação multifacetada de Óscar Lopes, especializada simultaneamente nos domínios da linguística, da musicologia, da história, da filosofia e da literatura, permitirá colmatar, no entanto, a perspetiva marxista dialética, no que impõe de compreensão do horizonte de realidade em que se inscreve o texto literário e enriquecer essa visão de conjunto por uma análise pormenorizada dos seus carateres estilísticos. Caminhando pendularmente entre "a microanálise e as grandes sínteses" (cf. AA.VV. - Sentido Que a Vida Faz. Estudos Para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras, 1997, p. 16), o ensaísmo de Óscar Lopes, seja em volumes de grande fôlego e caráter referencial no domínio da historiografia literária, como a História da Literatura Portuguesa ou Entre Fialho e Nemésio , seja em estudos sobre a literatura contemporânea coligidos em Álbum de Família ou Cifras do Tempo, "se por um lado relevam de uma visão atenta às particularidades de um autor ou de uma obra, por outro lado partilham de idêntica amplitude reflexiva, permanecendo um lugar de interrogação epistemológica." (id. ibi, p. 16.) Um sentido de abertura criativa a novos métodos e modelos, que, no âmbito da investigação linguística, culminaria num trabalho inovador, a Gramática Simbólica do Português , obra pioneira, que constitui um marco dos estudos linguísticos em Portugal. Tendo recebido múltiplas homenagens públicas, foi, em 23 de abril de 1987, aprovado pela Assembleia da República um Voto de Louvor como reconhecimento de que o seu nome "é uma referência obrigatória da cultura portuguesa contemporânea".
O autor recebeu, em 2000, o prémio Vida Literária, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores.
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