Geografia do Caos
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ISBN: 978-972-37-1061-8
Edição/reimpressão: 10-2005
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78564
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SINOPSE

A ideia para este livro, com fotografias de Duarte Belo e poemas de Nuno Júdice, surgiu de uma conversa entre os dois autores sobre o confronto entre o espaço arqueológico e o espaço urbano. Esse paralelo é explorado pelas palavras do poeta e por imagens de peças arqueológicas de vários museus algarvios, bem como por imagens de aspectos do espaço urbano contemporâneo de algumas cidades dessa região do país. Apercebemo-nos como a fisionomia humana não sofreu alterações através dos séculos, ao contrário do que sucede com o espaço urbano contemporâneo.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA


"Trata-se de um livro feito a dois. De um lado, com fotografias de Duarte Belo. Do outro, com poemas de Nuno Júdice. Nesta dança a dois, quem conduz são as fotografias. Mas os poemas avançam paralelamente numa espécie de autonomia As fotografias de Duarte Belo são reproduções de figuras do período romano, em mármore ou calcário, e que se encontram, de maneira geral, no inventário do Museu de Silves ou do Museu de Faro. Pelo meio, temos uma espécie de parênteses a cores, com imagens actuais de Faro, da Praia da Rocha, de Monte Choro, do Alvor[...] Que sentido ganha neste contexto a intervenção de Nuno Júdice? São poemas diferentes daqueles a que nele estamos habituados, porque executam uma série de incisões no mundo. [...] O que Nuno Júdice pretende é tocar o centro das coisas, quer como o elemento expansivo de um qualquer 'big bang', quer como o núcleo puro, virginal, nupcial e não contaminado das coisas tal como as vemos em nosso redor. [...] "Eis um livro que nos faz rodar para o essencial: uma fotografia pode ser uma bilha de água. Uma bilha de água pode dar forma a um verso. As formas deslocam-se como rostos apagados e iluminam-se no olhar para o céu. O mar anda sempre perto, mesmo quando fica longe da terra."
Eduardo Prado Coelho, Público, Mil Folhas
Por entre lápides e estátuas, o tronco
da árvore que perdeu as raízes, e se funde
com a memória que devasta o vazio
destes rostos, refloresce: flores
de sal, captando um vento de naufrágio,
a que se junta o murmúrio pensativo
das folhas.

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

O Algarve num poema ilustrado
Gonçalo Gomes | 2020-01-09
Lente e pena dialogam (de forma nem sempre óbvia), pela mão de Duarte Belo e Nuno Júdice, em torno de um Algarve em metamorfose, que se esconde e simultaneamente revela, seja no rosto de estátuas de há muito ou nas fachadas de edifícios de há muito pouco .

DETALHES DO PRODUTO

Geografia do Caos
de Nuno Júdice, Duarte Belo
ISBN: 978-972-37-1061-8
Edição/reimpressão: 10-2005
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78564
Idioma: Português
Dimensões: 170 x 240 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 128
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Arte > Fotografia

sobre os autores

Nuno Júdice (1949-2024) nasceu no Algarve. Professor universitário, assumiu em 2009 a direção da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Publicou o primeiro livro em 1972 e foi um dos mais importantes nomes da poesia contemporânea. Recebeu os mais importantes prémios de literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Bordalo da Casa da Imprensa (1999), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Fernando Namora (2004). Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos e o Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano de Radio Nacional de Espanha.
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Duarte Belo nasceu em Lisboa (1968). Licenciado em Arquitetura (1991).
Paralelamente à atividade inicial em Arquitetura, desenvolve projetos em Fotografia. Expõe individualmente desde 1989, tendo já participado em numerosas exposições individuais. Está representado em diversas coleções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Já desenvolveu a atividade de docência e participa regularmente em seminários, congressos e mesas redondas.
Na Documenta, publicou: A Torre (com Maria Inês Cordeiro), em 2013; Maria Gabriela Llansol — O Encontro Inesperado do Diverso (com Ilda David), em 2014; Cesariny — Em Casas Como Aquela (com José Manuel dos Santos), em 2014; Alberto Carneiro – Natureza Dentro, em 2017.
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