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SINOPSE

Embora não haja uma organização definida pelo autor, nem indicações quanto à edição dos diários, Al Berto alimentava o corpo dos cadernos com notas e esboços, acreditando, por vezes, que esse devir-obra da sua própria vida pudesse ganhar uma dimensão diferente, uma outra "força", "outra leitura" se ponderasse a sua publicação. Decidimos agora, de acordo com a vontade dos herdeiros legais e, ao mesmo tempo, fazendo eco do desejo de Al Berto, tornar públicos estes documentos privados.

Nestes Diários sobressai o registo diário de algo que servia para um uso pessoal e íntimo. Estamos perante um corpus que se expõe a si mesmo, que se dá no ritmo efervescente da criação mas também na sua fragilidade, na dúvida.
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«É também aqui, na impossibilidade da reprodutibilidade do género, que não se ensina, que não se aprende, que se vê (de) onde nasce a escrita, como tão claramente expõe este “laboratório poético” que são os Diários de Al Berto agora publicados. […] 500 páginas de pulsão autobiográfica pujante. […] “Uma bala anda à solta” neste livro e isso é quanto baste para o devorar.»
Raquel Ribeiro, Público

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Uma viagem
Miguel Ortigão de Oliveira | 2020-12-17
Ler este livro, é viajar, através de pequenas frases, poemas e textos pela mente de Al Berto, os seus sonhos, vivências e medos, deambulando de uma forma encantadora pelas ruas de Sines e, no fundo, por todos os mundos que fazer de Al Berto um poeta singular e magnífico na poesia portuguesa.
Revelação do «eu»
Emanuel Guerreiro | 2017-05-11
Para quem admira a poesia de Al Berto, a possibilidade de ler, também, os seus registos pessoais e íntimos permite a partilha do sujeito e do autor, numa revelação do olhar para si mesmo, do reconhecimento de si mesmo e da exposição do «eu» na memória, no quotidiano e na criação: «é capaz de ser o meu livro de melancolia...» (p. 66).

DETALHES DO PRODUTO

Diários
de Al Berto
ISBN: 978-972-37-1650-4
Edição/reimpressão: 10-2012
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79324
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 205 x 34 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 592
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

sobre Al Berto

Poeta e editor português, de nome completo Alberto Raposo Pidwell Tavares, nasceu a 11 de janeiro de 1948, em Coimbra, e faleceu a 13 de junho de 1997, em Lisboa. Tendo vivido até à adolescência em Sines, exilou-se, entre 1967 e 1975, em Bruxelas, dedicando-se, entre outras actividades, ao estudo de Belas-Artes. Publicou o primeiro livro dois anos depois de regressar a Portugal.
Em mais de vinte anos de atividade literária, a expressão poética assumida por Al Berto, o pseudónimo do autor, distingue-se de qualquer outra experiência contemporânea pela agressividade (lexical, metafórica, da construção do discurso) com que responde à disforia que cerca todos os passos do homem num universo que lhe é hostil. Trazendo à memória as experiências poéticas de Michaux ou de Rimbaud, é no próprio sofrimento, na sua violenta exaltação, na capacidade de o tornar insuportavelmente presente (nas imagens de uma cidade putrefacta, na obsidiante recorrência da morte e do mal, sob todas as suas formas) que a palavra encontra o seu poder exorcizante, combatendo o mal com o mal. É neste sentido que Ramos Rosa fala de uma "poesia da violência do mundo e da realidade insuportável": "a opacidade do mal ou a agressividade do mundo é tão intensa que provoca um choque e um desmoronamento geral", mas "à violência desta destruição responde o poeta com uma violenta negatividade que é uma pulsão de liberdade absoluta, que procura por todos os meios o seu espaço vital.", sublinhando ainda a forma como esta espécie de "grito de fragilidade extrema e irredutível do ser humano, do seu desamparado infinito, da sua revolta absoluta e sem esperança", se consubstancia, ao nível do estilo, num ritmo "ofegante, precipitado, como um assalto contínuo feito de palavras tão violentas como instrumentos de guerra" (cf. ROSA, António Ramos - A Parede Azul. Estudos Sobre Poesia e Artes Plásticas, Lisboa, Caminho, 1991, pp. 120-121). No domínio editorial, a sua atividade pautou-se pela isenção e certa ousadia relativamente às políticas comerciais livreiras dominantes.
Inicialmente seguindo uma estética surrealizante de temática erótica, em O Anjo Mudo (1993) funde prosa e poesia, exprime intertextualidades, numa viagem marginal e purificadora. A quase totalidade da sua obra poética encontra-se coligida em O Medo.
Foi galardoado com o Prémio Pen Club de Poesia em 1987.
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