Colecção Alberto de Lacerda - Um Olhar
Colecção Alberto de Lacerda - Um Olhar

Colecção Alberto de Lacerda - Um Olhar

ISBN: 978-972-37-1410-4
Edição/reimpressão: 03-2009
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78887
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Alberto de Lacerda — um dos nossos maiores poetas do século XX, sem favor — foi também um grande coleccionador, de livros, quadros, desenhos, discos, cartazes, fotografias e autógrafos.Dotado de uma curiosidade devoradora estava ao corrente de tudo o que se passava, de importante, nos domínios das artes plásticas, dos movimentos literários, da música, do teatro, do pensamento. E coleccionava tudo o que lhe chegava às mãos: o que lhe era oferecido e o que comprava, apesar dos seus parcos rendimentos. Era umhomemdesinteressado, que vivia comtotal desprendimento, para «as suas coisas», como escreveu Luís de Sousa, num quarto alugado, paupérrimo, atafulhado de livros, papéis, desenhos, quadros, discos, correspondência com grandes intelectuais e artistas de vários continentes.»
Mário Soares

«A colecção que deixou documenta a sua vida, acompanha a sua obra e revela a qualidade do seu gosto. Durante um período de cerca de vinte anos tentei persuadi-lo a considerar fazer de tudo o que juntou, um centro de estudos, uma biblioteca-museu, algo que lhe permitisse ter todas as suas coisas arrumadas, e poder, uma vezmais, partilhar o seumundo comestudiosos e gente de cultura.»
Luís Amorim de Sousa

DETALHES DO PRODUTO

Colecção Alberto de Lacerda - Um Olhar
de Luís Amorim Sousa, Jhumpa Lahiri, Mário Soares, John Mcewen, Alfredo Caldeira
ISBN: 978-972-37-1410-4
Edição/reimpressão: 03-2009
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78887
Idioma: Português
Dimensões: 243 x 270 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 120
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Arte > Outras Artes

sobre os autores

Luís Amorim de Sousa nasceu em 1937 na cidade colonial de Nova Lisboa, Angola, de onde foi levado para Lisboa no primeiro ano de vida. Permaneceu em Lisboa até o começo da adolescência. De lá partiu para Lourenço Marques, Moçambique, onde publicou os seus primeiros poemas e se manteve até atingir a maioridade. Desde então viveu grande parte da sua vida no estrangeiro. Trabalhou e dirigiu o serviço noticioso português da BBC, em Londres, até 1976. Partiu seguidamente para Washington, onde desempenhou o cargo de Conselheiro de Imprensa junto da Embaixada de Portugal. Nessas funções residiu posteriormente em Brasília, e em Londres uma vez mais, até atingir a reforma. Viveu seguidamente em Portugal de onde partiu para Oxford, onde reside. Além de vários livros de memórias, reuniu a sua poesia em cinco coletâneas: Ultramarino e O Verbo Trafalgar (IN/CM), Bellini e Pablo Também (Assírio & Alvim), Mera Distância (Artefacto) e Este Incómodo Meu (húmus).
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Jhumpa Lahiri nasceu em Londres (1967), filha de pais oriundos de Bengali, e cresceu em Rhode Island. É a celebrada vencedora do Booker Prize de 2000, uma distinção raramente atribuída a um livro de contos, traduzido em Portugal com o título Intérprete e Enfermidades, e é também autora de Bom Nome (2003), também disponível em língua portuguesa, que entrou directamente para o primeiro lugar da lista dos mais vendidos do New York Times e foi adaptado ao cinema. Numa Terra Estranha é já reconhecido como um dos livros mais notáveis desta primeira década do século XXI, com direitos de publicação adquiridos para mais de vinte países.
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Político e ex-presidente da República, Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em 1924 e faleceu em 2017. Oriundo de uma família com tradições políticas republicanas liberais, participou ativamente, desde a juventude, em atividades políticas contra o Estado Novo, o que lhe acarretou a passagem pelas prisões da polícia política e o exílio, primeiro em S. Tomé e depois em França, onde o 25 de abril de 1974 o encontraria. Advogado, defendeu em tribunais plenários numerosos opositores do regime, tendo-se destacado como representante da família Delgado nas investigações sobre as circunstâncias e responsabilidades da morte do "General sem Medo". Oposicionista declarado, apresentou-se como candidato em atos eleitorais consentidos pelo regime, nunca sendo, obviamente, eleito.
Dirigente da Acção Socialista Portuguesa, é um dos fundadores do Partido Socialista (1973), de que será o primeiro secretário-geral. Após o levantamento dos capitães em 1974, regressa prontamente a Portugal, ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros, passando a ser responsável pelo estabelecimento de relações diplomáticas com diversos países do mundo e pelas negociações que levariam à independência das colónias portuguesas.
No plano da política interna, destaca-se principalmente pela oposição à influência política e social de comunistas e partidos de extrema-esquerda, combatendo, não só o peso daqueles dentro das instituições militares e no aparelho de Estado, mas também a proposta de unicidade sindical.
Será primeiro-ministro de três governos constitucionais, assumindo o poder sempre em situações de grande gravidade (instabilidade resultante do PREC, crise financeira, etc.), governando ora com o apoio exclusivo do seu partido ora em coligação, consoante a relação de forças estabelecida no Parlamento. Será o segundo presidente da República eleito democraticamente após o restabelecimento da democracia, cumprindo dois mandatos sucessivos entre 1986 e 1996, durante os quais se empenhou repetidamente, quer na dinamização das relações externas, quer na auscultação das aspirações e reclamações populares, através de "presidências abertas" que o levaram a percorrer praticamente todo o território nacional. Quando saiu de Belém não regressou às fileiras do partido em cuja fundação teve significativo papel. No seu discurso de despedida ao povo português, deixou claramente expresso o desejo de se afastar definitivamente da política ("política nunca mais") e de se dedicar a outras atividades, particularmente à escrita. Em 1998 recebeu um convite da ONU, para chefiar uma missão de informação à Argélia, reunindo várias personalidades escolhidas por Kofi Annan. O objetivo desta missão foi observar a situação vivida neste país através do contacto com organizações políticas, representantes de jornais e visitas a vários locais.
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Nascido em 1945, desenvolveu intensa ação política contra a ditadura, sendo preso pela PIDE em 1965. De formação jurídica, integrou em 1974/75 o Serviço de Coordenação da Extinção da PIDE/DGS e LP. Entre 1975 e 1979, exerceu funções no gabinete de diversos ministros da Administração Interna. Chefe de gabinete do Alto Comissário Contra a Corrupção, dirigiu também a digitalização do respetivo arquivo. Representou o ministro da Ciência e da Tecnologia no Comissariado da Expo’98.

• Dirigiu o projeto de digitalização do Arquivo & Biblioteca da Fundação Mário Soares desde a sua criação, em 1996, até 2019, e o desenvolvimento do projeto casacomum.org, participando também, no âmbito da União Europeia, no projeto HOPE – Heritage of People's Europe.
• Coordenou numerosas iniciativas de salvaguarda e recuperação de documentação histórica em Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Timor-Leste.
• Foi investigador do Instituto de História Contemporânea da FCSH da UNL. Participou em trabalhos de investigação e documentários sobre temas históricos, políticos e culturais, realizando também numerosas exposições sobre esses temas em Portugal e no estrangeiro.
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