Blackpot
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avaliação dos leitores (1 comentários)
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ISBN: 978-972-37-1452-4
Edição/reimpressão: 11-2009
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78928
Coleção: A Phala
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SINOPSE

«Os metafísicos de Tlön não buscam a verdade nem sequer a verosimilhança: buscam o assombro», in Ficções, Jorge Luis Borges, 1944. Juntamente com Albert Camus, cuja A Queda assume neste Blackpot o papel de insuspeitado mote, Borges era um dos autores preferidos de Dinis Machado. Tanto que a sua personagem Peter Maynard, assassino profissional com preocupações éticas e estéticas, figura central de Mão Direita do Diabo, Requiem para D. Quixote e Mulher e Arma com Guitarra Espanhola, não é mais do que a americanização de Pierre Menard, personagem kafkiana de um conto borgeano que teimosamente se entretém a reescrever o Quixote, palavra a palavra, letra a letra, vírgula a vírgula. Foi com esse espírito que Dinis Machado escreveu de um fôlego, como era seu hábito, este visceral Blackpot. Esteve para lhe chamar Gulliver contra Gulliver, título talvez com mais ressonância literária, sobretudo se aceitarmos a opinião de André Breton segundo a qual foi Swift quem inventou o humor negro. Embora, convenhamos, com muito menos swing. Escreveu-o à máquina algures entre 1983 e 85, meteu-o na gaveta da memória e lá o esqueceu inédito até hoje. Guardado a sete chaves e mais uma, a da sombra libertária do olvido, só voltaria a recuperá- lo quando, ainda em vida, se preparava a reedição dos supracitados McShades. Uma coisa levou à outra e ele concluiu que o Blackpot tinha tudo a ver com este seu alter ego literário com vagas maneiras de camóne e muitas leituras na consciência, de seu nome completo Dennis McShade. Pois, como diria Peter Maynard, seja feita a sua vontade. «Pode-se vomitar tudo menos o medo e a solidão. Esta frase idiota fora-lhe dita, uma vez, por um médico que morrera atropelado por um camião. Continuou a olhar para o espelho e tentou sorrir da ideia. Mas não sorriu.»
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CRÍTICAS DE IMPRENSA

« “Blackpot” [...] lê-se de um jacto. Percebe-se também que foi escrita de um jacto, depois de muito pensada e estruturada. Tem uma narrativa veloz e formalmente invulgar e uma acção decalcada de uma tempestade. Se eu fosse realizador de cinema pegava já nesta história e filmava-a. Está escrita para ser um filme.»
Manuel Falcão, Jornal de Negócios

« “Blackpot” é uma espécie de brincadeira literária, ainda com enigmáticos traços borgesianos e becketianos. [...] Quentin Tarantino talvez não a enjeitasse como base para um argumento.»
José Riço Direitinho, Ler
«Pode-se vomitar tudo menos o medo e a solidão. Esta frase idiota fora-lhe dita, uma vez, por um médico que morrera atropelado por um camião. Continuou a olhar para o espelho e tentou sorrir da ideia. Mas não sorriu.»

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Blackpot
Henrique Ferreira | 2013-04-03
Terminado este último momento "Dennis Mcshade" de Dinis Machado nota-se que a história foi escrita num jorro porque bebe-se com um só trago. A estrutura narrativa é abandonada em favor de elipses e polaroids literárias. Muito recomendável a quem leu a série dedicada a Peter Maynard e não só. O único ponto negativo é saber que este foi, mesmo, o último momento de Mcshade.

DETALHES DO PRODUTO

Blackpot
de Dennis Mcshade
ISBN: 978-972-37-1452-4
Edição/reimpressão: 11-2009
Editor: Assírio & Alvim
Código: 78928
Coleção: A Phala
Idioma: Português
Dimensões: 134 x 208 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 64
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance

sobre Dennis Mcshade

Dinis Ramos e Machado nasceu em março de 1930 em Lisboa, onde viveu no Bairro Alto até ao fim da sua juventude. Foi jornalista desportivo no Record, no Norte Desportivo, no Diário Ilustrado e no Diário de Lisboa. No início da década de 1960, organizou os primeiros ciclos de cinema da Casa da Imprensa e começou a escrever crítica para a revista Filme. Praticou de tudo um pouco, do poema à entrevista, e escreveu três livros policiais, com o pseudónimo Dennis McShade, para a coleção «Rififi», que então dirigia na editora Íbis. O Que Diz Molero, publicado pela Quetzal na 22ª edição, e pela primeira vez em 1977, constituiu um êxito estrondoso junto da critica e do público e vendeu mais de 100 mil exemplares. Foi ainda traduzido para espanhol, búlgaro, romeno e alemão, estando atualmente em preparação as edições em Itália e na república Checa. Morreu em Outubro de 2008.
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