Amália nas suas palavras

Amália nas suas palavras (eBook)

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SINOPSE

Em 1973, a Editora Arcádia encarregou o escritor Manuel da Fonseca de escrever uma biografia de Amália Rodrigues. A ideia parecia genial – pôr um escritor famoso e conhecido pela sua militância comunista a traçar o perfil daquela que era então considerada o ícone do Fado e um dos «pilares» da propaganda do Regime. Essa biografia nunca foi escrita, mas ficaram gravadas longas horas de conversa entre os dois, quer na casa da Rua de São Bento, quer na herdade que Amália tinha no Brejão. Entretanto, a Arcádia acabou e as gravações ficaram esquecidas. Até hoje...
Neste que será certamente o mais importante livro publicado no Centenário de Amália, essa conversa – até hoje inédita – é finalmente revelada, permitindo-nos acompanhar a vida de Amália, nas suas próprias palavras, desde a pobreza em que nasceu e cresceu até ao auge da sua carreira artística.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Uma forma de conhecer um outro lado de Amália
Manuel Figueiredo | 2023-01-24
Este livro apresenta-nos uma Amália mais informal e descontraída com o seu refúgio alentejano como pano de fundo, não obstante sem nunca perder a noção do seu papel de entrevistada e da presença de Manuel da Fonseca como entrevistador curioso e provocador.
Muito bom!
H. Sobreiro | 2021-02-24
Para quem quer saber mais sobre quem era Amália Rodrigues este livro é, muito provavelmente, o retrato mais pessoal que vai encontrar. É interessante ver como Amália pensa e responde às perguntas. Torna-se humana aos nossos olhos. Para mim, que descobri quem ela era na escola, mais de 10 anos após a sua morte, ela era uma figura histórica, uma lenda.

DETALHES DO PRODUTO

Amália nas suas palavras (eBook)
de Amália Rodrigues, Manuel da Fonseca
ISBN: 978-972-0-69027-2
Edição/reimpressão: 09-2020
Editor: Porto Editora
Código: 69027
Idioma: Português
Páginas: 396
Tipo de Produto: eBook
Formato e Compatibilidade: EBOOK PARA WOOK READER I
Classificação Temática: eBooks > eBooks em Português > Literatura > Biografias
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

sobre os autores

Amália Rodrigues é amplamente reconhecida como a Rainha do Fado e uma das mais icónicas e influentes cantoras da história da música portuguesa. Nascida a 23 de julho de 1920 em Lisboa, Portugal, Amália tornou-se a voz mais representativa do fado, o género musical que expressa as emoções mais profundas do povo português, como a saudade, a dor, o amor e a melancolia. A sua carreira, que se estendeu por mais de cinco décadas, deixou uma marca indelével não apenas em Portugal, mas também no mundo, tornando-a uma das artistas portuguesas mais conhecidas internacionalmente.

Amália Rodrigues cresceu em um ambiente humilde e desde cedo mostrou talento para a música. Começou a cantar em festas populares e feiras, e rapidamente foi descoberta por profissionais do fado que reconheceram o seu extraordinário talento. A sua estreia profissional aconteceu em 1939, e desde então, Amália começou a construir uma carreira que a levaria a se tornar uma das maiores vozes de Portugal.

Durante os anos 1940 e 1950, Amália Rodrigues começou a gravar discos e a fazer digressões internacionais, levando o fado a países como Brasil, França, e Estados Unidos. A sua voz única, com uma capacidade emocional e uma profundidade raras, aliada a uma presença de palco magnética, fez com que Amália se tornasse rapidamente uma estrela. Canções como "Povo que Lavas no Rio," "Estranha Forma de Vida," "Gaivota," e "Lágrima" tornaram-se não apenas sucessos, mas verdadeiros hinos do fado, muitas vezes associadas à alma portuguesa.

A versatilidade de Amália permitiu-lhe expandir o repertório tradicional do fado, incorporando elementos de outras formas musicais, como o folclore português, o flamenco, e até mesmo o jazz. Trabalhou com alguns dos maiores poetas portugueses, como David Mourão-Ferreira e Ary dos Santos, contribuindo para a elevação do fado como uma forma de arte respeitada. A sua habilidade para interpretar e dar vida às palavras tornou-a uma das mais grandes intérpretes de poesia cantada.

Amália Rodrigues não só conquistou corações em Portugal, mas também ganhou aclamação internacional. Em Paris, gravou discos que tiveram um grande sucesso em toda a Europa, e em Nova Iorque, a sua atuação no célebre Carnegie Hall, em 1952, consolidou a sua fama mundial. Ela era uma verdadeira embaixadora cultural de Portugal, levando a riqueza e a melancolia do fado a todos os cantos do mundo.

Ao longo da sua carreira, Amália gravou mais de 170 álbuns e vendeu milhões de discos, tornando-se uma das artistas mais prolíficas da sua época. Recebeu inúmeras distinções e prémios, tanto em Portugal como no estrangeiro, incluindo o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a Medalha de Mérito Cultural do Governo Português.

Amália continuou a atuar e a gravar até os seus últimos anos de vida, sempre com a mesma paixão e dedicação que marcaram o início da sua carreira. Mesmo após a sua morte, a 6 de outubro de 1999, em Lisboa, o seu legado perdura, e as suas canções continuam a ser ouvidas e amadas por novas gerações.

O impacto de Amália Rodrigues na cultura portuguesa é imensurável. Ela não apenas levou o fado para além das fronteiras de Portugal, mas também ajudou a definir e a moldar o que o fado é hoje. A sua voz poderosa e cheia de emoção, combinada com a sua habilidade de interpretar o fado de forma tão autêntica, fez dela uma figura central na história da música mundial.

Amália Rodrigues permanece uma lenda, a personificação do fado, e uma fonte de orgulho nacional para Portugal. A sua música, marcada por uma profundidade emocional que toca diretamente no coração, continua a ressoar, garantindo que o seu legado dure para sempre.
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Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém, em outubro de 1911. Poeta, romancista, contista e cronista, foi uma das figuras centrais do movimento neorrealista. A sua obra poética, o livro de contos O Fogo e as Cinzas e os romances Cerromaior e Seara de Vento destacam-se numa produção literária que teve sempre o Alentejo como pano de fundo. Faleceu a 11 de março de 1993, aos 81 anos.
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