Distúrbios alimentares na adolescência: conheça os sinais e os sintomas
Segundo a Organização Mundial de Saúde, entende-se por distúrbio ou transtorno alimentar qualquer alteração do comportamento alimentar que pode provocar prejuízos à saúde de um indivíduo. Estas alterações podem dever-se a fatores metabólicos ou psicológicos.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), entende-se por distúrbio ou transtorno alimentar qualquer alteração do comportamento alimentar que pode provocar prejuízos à saúde de um indivíduo. Estas alterações podem dever-se a fatores metabólicos ou psicológicos.
Normalmente, os distúrbios alimentares manifestam-se na adolescência devido às mudanças drásticas a nível físico, social e emocional que envolvem a família e o ambiente escolar nesta faixa etária.
Aproximadamente 90% dos casos diagnosticados pertencem a mulheres jovens, contudo, o número de rapazes adolescentes que sofrem desta doença tem vindo a aumentar drasticamente.
O diagnóstico precoce, assim como a terapia adequada, pode prevenir consequências futuras maiores. O acompanhamento multidisciplinar é imprescindível e abrange profissionais de várias áreas, nomeadamente psicólogos, psiquiatras e nutricionistas.
Anorexia nervosa, bulimia nervosa e obesidade são os distúrbios alimentares mais conhecidos e frequentes, embora existam muitos outros.
Os sinais e sintomas de um distúrbio alimentar podem ser silenciosos e quase impercetíveis, daí ser fundamental para os pais estarem muito atentos perante possíveis alterações diárias de atitudes e maneiras de estar e agir do seu filho.
Alguns sinais e sintomas de um distúrbio alimentar podem ser:
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Recusa constante em comer
Esta negação perante certos alimentos pode indiciar uma possível alteração do comportamento alimentar, podendo chegar a consequências mais graves. Observe o seu filho e repare se essas recusas são cada vez mais frequentes.
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Preocupação/Obsessão pelo corpo e imagem corporal
Repare se o seu filho começa subtilmente a mudar a forma de vestir (optar por vestuário cada vez mais largo, por exemplo) ou se, de repente, começa a não querer olhar-se ao espelho por não gostar do que vê. É importante entender como e quando começaram estas atitudes de rejeição do próprio corpo, normalmente associadas a fatores sociais e emocionais.
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Episódios recorrentes de compulsão alimentar
Normalmente, estas situações de voracidade alimentar são seguidas de atitudes de indução de vómito e/ou uso de fármacos, como laxantes e diuréticos, de forma a tentar “compensar” a ingestão exagerada de tantas calorias. Tenha atenção se o seu filho começa a passar muito tempo na casa de banho, fechado e imediatamente após as refeições.
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Dores de garganta ou problemas de dentição
No caso da bulimia nervosa, é recorrente relatarem-se problemas graves do trato esofágico, devido à constante indução de vómito. Os dentes também são drasticamente afetados, devido à erosão provocada pelo suco gástrico dos vómitos.
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Lesão da pele do dorso da mão ou calos nas mãos
A indução frequente do vómito (levar a mão à boca) provoca o aparecimento de calosidades e ulceração, o denominado “sinal de Russel”.
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Esconder comida
Um adolescente com um distúrbio alimentar, seja ele qual for, tem a necessidade de esconder alimentos por variadas razões. No caso da anorexia nervosa, esconde alimentos e, simplesmente, nunca os ingere. Na bulimia nervosa, esses alimentos escondidos (maioritariamente hipercalóricos) são acumulados e consumidos mais tarde, de forma desmedida. Na obesidade, também é comum esconder alimentos ou mentir/omitir o que realmente se consome ao longo do dia.
Procure ajuda. Tanto a família como a escola/amigos têm o direito de se sentirem “perdidos” quando se deparam com um distúrbio alimentar de um adolescente. O acompanhamento psicológico é fundamental, assim como a orientação alimentar.
A adoção de hábitos alimentares saudáveis por parte da família permite ao adolescente sentir-se cada vez mais integrado e apoiado. Desmistificar erros alimentares e explicar que não existem alimentos proibidos, mas sim alimentos que devemos consumir com menor regularidade do que outros, ajudará a aproximar o seu filho de uma melhoria significativa.
Opte por investir num acompanhamento multidisciplinar, em que o nutricionista será responsável por toda uma reeducação alimentar familiar.
SUGESTÃO DE LEITURA
«A adoção de hábitos alimentares saudáveis por parte da família permite ao adolescente sentir-se cada vez mais integrado e apoiado.»
Em Receitas Saudáveis para toda a Família encontrará, para além de receitas saudáveis e saborosas, informação nutricional em todas as receitas e um capítulo extra sobre saúde e bem-estar, para lhe dar a si e à sua família tudo aquilo de que precisam para se sentirem em plena forma e terem uma vida mais feliz e mais saudável.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, entende-se por distúrbio ou transtorno alimentar qualquer alteração do comportamento alimentar que pode provocar prejuízos à saúde de um indivíduo. Estas alterações podem dever-se a fatores metabólicos ou psicológicos.
Normalmente, os distúrbios alimentares manifestam-se na adolescência devido às mudanças drásticas a nível físico, social e emocional que envolvem a família e o ambiente escolar nesta faixa etária.
Aproximadamente 90% dos casos diagnosticados pertencem a mulheres jovens, contudo, o número de rapazes adolescentes que sofrem desta doença tem vindo a aumentar drasticamente.
O diagnóstico precoce, assim como a terapia adequada, pode prevenir consequências futuras maiores. O acompanhamento multidisciplinar é imprescindível e abrange profissionais de várias áreas, nomeadamente psicólogos, psiquiatras e nutricionistas.
Anorexia nervosa, bulimia nervosa e obesidade são os distúrbios alimentares mais conhecidos e frequentes, embora existam muitos outros.
Os sinais e sintomas de um distúrbio alimentar podem ser silenciosos e quase impercetíveis, daí ser fundamental para os pais estarem muito atentos perante possíveis alterações diárias de atitudes e maneiras de estar e agir do seu filho.
Alguns sinais e sintomas de um distúrbio alimentar podem ser:
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Recusa constante em comer
Esta negação perante certos alimentos pode indiciar uma possível alteração do comportamento alimentar, podendo chegar a consequências mais graves. Observe o seu filho e repare se essas recusas são cada vez mais frequentes.
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Preocupação/Obsessão pelo corpo e imagem corporal
Repare se o seu filho começa subtilmente a mudar a forma de vestir (optar por vestuário cada vez mais largo, por exemplo) ou se, de repente, começa a não querer olhar-se ao espelho por não gostar do que vê. É importante entender como e quando começaram estas atitudes de rejeição do próprio corpo, normalmente associadas a fatores sociais e emocionais.
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Episódios recorrentes de compulsão alimentar
Normalmente, estas situações de voracidade alimentar são seguidas de atitudes de indução de vómito e/ou uso de fármacos, como laxantes e diuréticos, de forma a tentar “compensar” a ingestão exagerada de tantas calorias. Tenha atenção se o seu filho começa a passar muito tempo na casa de banho, fechado e imediatamente após as refeições.
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Dores de garganta ou problemas de dentição
No caso da bulimia nervosa, é recorrente relatarem-se problemas graves do trato esofágico, devido à constante indução de vómito. Os dentes também são drasticamente afetados, devido à erosão provocada pelo suco gástrico dos vómitos.
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Lesão da pele do dorso da mão ou calos nas mãos
A indução frequente do vómito (levar a mão à boca) provoca o aparecimento de calosidades e ulceração, o denominado “sinal de Russel”.
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Esconder comida
Um adolescente com um distúrbio alimentar, seja ele qual for, tem a necessidade de esconder alimentos por variadas razões. No caso da anorexia nervosa, esconde alimentos e, simplesmente, nunca os ingere. Na bulimia nervosa, esses alimentos escondidos (maioritariamente hipercalóricos) são acumulados e consumidos mais tarde, de forma desmedida. Na obesidade, também é comum esconder alimentos ou mentir/omitir o que realmente se consome ao longo do dia.
Procure ajuda. Tanto a família como a escola/amigos têm o direito de se sentirem “perdidos” quando se deparam com um distúrbio alimentar de um adolescente. O acompanhamento psicológico é fundamental, assim como a orientação alimentar.
A adoção de hábitos alimentares saudáveis por parte da família permite ao adolescente sentir-se cada vez mais integrado e apoiado. Desmistificar erros alimentares e explicar que não existem alimentos proibidos, mas sim alimentos que devemos consumir com menor regularidade do que outros, ajudará a aproximar o seu filho de uma melhoria significativa.
Opte por investir num acompanhamento multidisciplinar, em que o nutricionista será responsável por toda uma reeducação alimentar familiar.
SUGESTÃO DE LEITURA
«A adoção de hábitos alimentares saudáveis por parte da família permite ao adolescente sentir-se cada vez mais integrado e apoiado.»
Em Receitas Saudáveis para toda a Família encontrará, para além de receitas saudáveis e saborosas, informação nutricional em todas as receitas e um capítulo extra sobre saúde e bem-estar, para lhe dar a si e à sua família tudo aquilo de que precisam para se sentirem em plena forma e terem uma vida mais feliz e mais saudável.