No dia 6 de janeiro, pelas 15:30, a Porto Editora e os autores, António Arnaut e João Semedo, apresentam o livro Salvar o SNS – uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a Democracia, com a colaboração da Câmara Municipal de Coimbra.
A sessão de apresentação decorre na Antiga Igreja do Convento de São Francisco, em Santa Clara, Coimbra, e conta com a presença de inúmeras personalidades da vida política e social do nosso país, incluindo o governo, dado o particular interesse e o contributo valioso desta obra para o debate público sobre o Serviço Nacional de Saúde
O livro já está disponível nas livrarias e é prefaciado por D. Januário Torgal Ferreira, que estará presente na sessão. A apresentação está a cargo de Manuel Alegre.
Esta é uma obra que resulta de um trabalho conjunto de António Arnaut, "pai" do SNS, e João Semedo, médico e ex-coordenador bloquista, e que propõe uma nova Lei de Bases da Saúde, prometendo recuperar o SNS e devolver aos cidadãos uma saúde pública digna de uma democracia sã.
OS AUTORES
António Arnaut
António Arnaut é advogado, político e escritor. Ativista contra a ditadura, foi membro da Ação Socialista e candidato a deputado pela Oposição Democrática (1969). Fundador e atual presidente honorário do Partido Socialista, foi deputado e ministro dos Assuntos Sociais do II Governo de Mário Soares. É autor da lei que criou o Serviço Nacional de Saúde, em cuja defesa se tem empenhado, o que lhe valeu várias distinções e prémios. A Universidade de Coimbra conferiu-lhe o título de Doutor Honoris Causa, pela sua ação cívica em defesa do SNS, e o Presidente da República atribuiu-lhe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 25 de abril de 2016. Tem mais de 30 títulos publicados, de poesia, ficção, ensaio e intervenção cívica (especialmente em defesa do SNS e do Estado social).
João Semedo
João Semedo é médico. Presidiu ao Conselho de Administração do Hospital Joaquim Urbano (SNS), especializado em doenças respiratórias e infeciosas. Autor de diversos projetos-lei na área da Saúde, entre os quais os que conduziram à aprovação das leis de prescrição de genéricos, do estatuto do dador de sangue, do acompanhamento nos serviços de urgência, da carta dos direitos dos utentes do SNS (tempos de espera), da dispensa gratuita de medicamentos após alta hospitalar e do testamento vital. Participou na fundação do movimento "Direito a morrer com dignidade". É membro do Bloco de Esquerda, partido de que foi coordenador, entre 2012 e 2014, e pelo qual foi deputado entre 2006 e 2015.