O papel da arte na infância e adolescência
Na infância, na adolescência ou na idade adulta, a arte é uma ponte entre eu e os outros, seja para exprimir a minha alegria, dor, desejo e falta, o meu conhecimento e o querer conhecer mais, a minha ignorância, o meu fascínio e encantamento.
Na infância, na adolescência ou na idade adulta, a arte é uma ponte entre eu e os outros, seja para exprimir a minha alegria, dor, desejo e falta, o meu conhecimento e o querer conhecer mais, a minha ignorância, o meu fascínio e encantamento.
Falando de arte, não vamos entrar pela tentativa da sua definição, tão controversa e diversa. Vamos falar de expressões, e falando destas focar “no que se diz”, pois a expressão tem que ver com o que dizemos a nós e aos outros. Afinal, referimo-nos ao comunicar. Comunicar pensamento, emoção e afeto, desejo, fantasia, sonho, receio e medo, angústia, frustração, alegria e satisfação…
Do ponto de vista de quem produz arte, podemos falar de expressão, de criatividade, de jogo, até de satisfação imaginária de aspirações inconscientes. Do ponto de vista de quem “consome” arte, podemos falar de necessidades, de saber, de beleza, de integração, de partilha, até de recreação.
A arte como expressão das emoções
Sempre que ia ver uma exposição, assistir a um concerto ou participar num workshop de expressões com os meus filhos, levava-os para que conhecessem estas expressões, para lhes dar prazer, para partilhar com eles um momento único, para lhes proporcionar mais pensamento divergente, “fora da caixa”, para os fazer interessarem-se pela beleza, para que sentíssemos prazer e alegria em conjunto, para expandirem os seus e o meu mundo. Só estes poucos objetivos têm uma imensidão total, de amor, de partilha, de vivência pessoal e conjunta, de aprendizagem para ambos, de fruição para todos, de crescimento cognitivo e emocional.
Quando desenhávamos, pintávamos, corríamos, jogávamos à bola, líamos, fazíamos construções, escrevíamos, dançávamos, produzíamos arte e adrenalina, produzíamos beleza e afetividades, construíamos ligações e separações, exprimíamos amor e medos e angústias, fragilidades, trunfos pessoais e grupais, relações e regras de jogo, para as seguir e transgredir.
Criamos um mundo inteiro de amor e limites, de regras e transgressões, de identidades e diferenças, em suma, criamos relação, ou seja, criamos o eu que eu sou, o eu de cada um, porque só sou aos olhos do outro, ou seja, na relação.
Livros para ajudar a entender as emoções...
A arte como ponte de relações
Então resta dizer que a arte é uma ponte. Uma ponte para si próprio, uma ponte para o outro. Na infância, na adolescência, na idade adulta. Uma ponte entre eu e os outros, seja para exprimir a minha alegria, dor, desejo e falta, o meu conhecimento e o querer conhecer mais, a minha ignorância, o meu fascínio e encantamento, seja para eu falar disto, seja eu para sentir isto no outro que o falou. E lá voltamos – para nos relacionarmos.
É claro que, na infância, a expressão artística – seja o desenho, a pintura, a música, a dança, o jogo, etc. – é mais livre do que na adolescência, e nesta mais transgressora do que na idade adulta. É a expressão do que vai dentro e muitas vezes não sabe ser dito (do inconsciente), e, como tal, porta privilegiada para aceder ao que não foi compreendido pela criança. Também é uma forma de elaborar, resolver, impasses e conflitos internos.
Na adolescência, período de desenvolvimento conturbado, é uma excelente forma de expressão da transgressão característica no adolescente, marca da autonomização e diferenciação dos pais.
Mas não esqueça: não diga está mal ou faz doutra maneira, ou podias pôr aqui, ou esta cor parece melhor, ou as casas não são assim… porque esta é a sua maneira, é o seu olhar, é o que está a dizer, mesmo que o que quer dizer esteja por trás do que diz. E o que vale a pena é mesmo escutar o que o outro diz, para o compreender, conhecer, para se relacionar.
Afinal, quando exprimo, estou em relação. A arte é uma ponte para a relação.
Livros para aprender, entender e exprimir a arte...
Na infância, na adolescência ou na idade adulta, a arte é uma ponte entre eu e os outros, seja para exprimir a minha alegria, dor, desejo e falta, o meu conhecimento e o querer conhecer mais, a minha ignorância, o meu fascínio e encantamento.
Falando de arte, não vamos entrar pela tentativa da sua definição, tão controversa e diversa. Vamos falar de expressões, e falando destas focar “no que se diz”, pois a expressão tem que ver com o que dizemos a nós e aos outros. Afinal, referimo-nos ao comunicar. Comunicar pensamento, emoção e afeto, desejo, fantasia, sonho, receio e medo, angústia, frustração, alegria e satisfação…
Do ponto de vista de quem produz arte, podemos falar de expressão, de criatividade, de jogo, até de satisfação imaginária de aspirações inconscientes. Do ponto de vista de quem “consome” arte, podemos falar de necessidades, de saber, de beleza, de integração, de partilha, até de recreação.
A arte como expressão das emoções
Sempre que ia ver uma exposição, assistir a um concerto ou participar num workshop de expressões com os meus filhos, levava-os para que conhecessem estas expressões, para lhes dar prazer, para partilhar com eles um momento único, para lhes proporcionar mais pensamento divergente, “fora da caixa”, para os fazer interessarem-se pela beleza, para que sentíssemos prazer e alegria em conjunto, para expandirem os seus e o meu mundo. Só estes poucos objetivos têm uma imensidão total, de amor, de partilha, de vivência pessoal e conjunta, de aprendizagem para ambos, de fruição para todos, de crescimento cognitivo e emocional.
Quando desenhávamos, pintávamos, corríamos, jogávamos à bola, líamos, fazíamos construções, escrevíamos, dançávamos, produzíamos arte e adrenalina, produzíamos beleza e afetividades, construíamos ligações e separações, exprimíamos amor e medos e angústias, fragilidades, trunfos pessoais e grupais, relações e regras de jogo, para as seguir e transgredir.
Criamos um mundo inteiro de amor e limites, de regras e transgressões, de identidades e diferenças, em suma, criamos relação, ou seja, criamos o eu que eu sou, o eu de cada um, porque só sou aos olhos do outro, ou seja, na relação.
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A arte como ponte de relações
Então resta dizer que a arte é uma ponte. Uma ponte para si próprio, uma ponte para o outro. Na infância, na adolescência, na idade adulta. Uma ponte entre eu e os outros, seja para exprimir a minha alegria, dor, desejo e falta, o meu conhecimento e o querer conhecer mais, a minha ignorância, o meu fascínio e encantamento, seja para eu falar disto, seja eu para sentir isto no outro que o falou. E lá voltamos – para nos relacionarmos.
É claro que, na infância, a expressão artística – seja o desenho, a pintura, a música, a dança, o jogo, etc. – é mais livre do que na adolescência, e nesta mais transgressora do que na idade adulta. É a expressão do que vai dentro e muitas vezes não sabe ser dito (do inconsciente), e, como tal, porta privilegiada para aceder ao que não foi compreendido pela criança. Também é uma forma de elaborar, resolver, impasses e conflitos internos.
Na adolescência, período de desenvolvimento conturbado, é uma excelente forma de expressão da transgressão característica no adolescente, marca da autonomização e diferenciação dos pais.
Mas não esqueça: não diga está mal ou faz doutra maneira, ou podias pôr aqui, ou esta cor parece melhor, ou as casas não são assim… porque esta é a sua maneira, é o seu olhar, é o que está a dizer, mesmo que o que quer dizer esteja por trás do que diz. E o que vale a pena é mesmo escutar o que o outro diz, para o compreender, conhecer, para se relacionar.
Afinal, quando exprimo, estou em relação. A arte é uma ponte para a relação.
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