Ilda David'
SINOPSE
A sua obra, aparecida nos anos 80, rapidamente se afirmou. Um universo poético, onírico, intenso. Não por acaso. As suas pinturas partem da poesia.
«Parto sempre de coisas escritas. (...) Uma vez comecei a pintar um gato e depois de repente era o gato da Alice (no País das Maravilhas) e isso deu origem a uma série de gatos com sorriso, e sorrisos só. Se não fossem os livros, não era tão aliciante para mim. O que me interessava era aproximar-me daquele gato que estava descrito daquela maneira. Não existem imagens sem livros.» (de uma entrevista a Alexandra Lucas Coelho, Público, 12/2/00)
Talvez por isso a sua pintura tenha seduzido muitos poetas, que a partir dela escreveram poemas de cumplicidade evidente. Ou mesmo livros. Al Berto, Manuel António Pina, Joaquim Manuel Magalhães, José Tolentino Mendonça.
Continuando com os livros, para além das gravuras que durante anos acompanharam edições de obras de São João da Cruz, Whitman, Eliot, entre muitos outros, Ilda David' fez ainda uma série de pinturas para duas edições de "Cartas Portuguesas", de Mariana Alcoforado, com tradução de Eugénio de Andrade, para o "Cântico dos Cânticos" traduzido por José Tolentino Mendonça e para a nova tradução do "Fausto", de Goethe, por João Barrento. Os originais destas últimas podem ser vistos na sua exposição Incubus, na Galeria Jorge Vieira, no Parque nas Nações.
O álbum tem textos de Al Berto, Gil de Carvalho, Manuel António Pina e José Tolentino Mendonça, e um posfácio de João Lima Pinharanda.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
« Como qualquer objecto espera um nome para si, cada uma destas pinturas espera uma narração para se fazer entender. Não que se encostem a ficções possíveis para viverem um destino de ilustração feliz. Elas são como os dedos que passam perto do lume: tão perto de se queimarem e não se queimam. Assim, as formas de Ilda David' geram as suas próprias palavras e as palavras pedem as formas de água, de animal, de árvore, de humanos silvestres ou de casas que vão surgindo e desaparecendo dos fundos.»
do posfácio de João Lima Pinharanda
« Como qualquer objecto espera um nome para si, cada uma destas pinturas espera uma narração para se fazer entender. Não que se encostem a ficções possíveis para viverem um destino de ilustração feliz. Elas são como os dedos que passam perto do lume: tão perto de se queimarem e não se queimam. Assim, as formas de Ilda David' geram as suas próprias palavras e as palavras pedem as formas de água, de animal, de árvore, de humanos silvestres ou de casas que vão surgindo e desaparecendo dos fundos.»
do posfácio de João Lima Pinharanda
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