A Viagem Vertical

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SINOPSE

Existe a viagem circular, a do regresso ao lugar de origem descrita na Odisseia. Mas existe também a viagem sem regresso, a odisseia retilínea e sem Ítaca que transforma um indivíduo que já não regressa a casa. Neste segundo registo deve incluir-se a original modalidade da viagem vertical, que é aquela que empreende o protagonista deste romance, no plano geográfico e no plano vital. Um dia depois de celebrar as suas bodas de ouro, Federico Mayol, homem de negócios, aficionado de póquer e nacionalista catalão, vê-se obrigado pela sua mulher, de forma surpreendente e absurda, a deixar para sempre o domicílio conjugal. Como sempre em Vila-Matas, pululam aqui os fantasmas da velhice, da solidão e da loucura, cintilando o dilema entre a sobrevivência e o suicídio. Este é um romance atlântico — uma viagem vertical com passagens por Barcelona, Porto, Lisboa e Madeira — mas também uma história de iniciação à cultura e um clássico romance de aprendizagem, não fosse o facto de o seu protagonista ter uma idade em que, geralmente, já ninguém aprende nada. No epicentro do livro está o drama de uma geração de espanhóis que, por causa da guerra civil e dos anos de barbárie que se lhe seguiram, viu truncadas a sua formação cultural e as liberdades republicanas.
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COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Viagem sem retorno do septuagenário Mayol
C.L. | 2020-07-24
Prosa sofisticada e cheia de força de Vila-Matas, com traços de humor surpreendente. Um mergulho possível na arte de viver. "Desde sempre os homens têm ouvido vozes que os impelem a partir, dizendo-lhes que será por pouco tempo ou talvez para não voltar jamais..."
Viagem vertical é a viagem sem retorno
sofia | 2018-01-02
Viagem vertical é uma viagem que se inicia em Barcelona, terra da personagem e prossegue por Lisboa, Porto, Madeira terminando onde todas as viagens devem terminar: dentro de nós próprios. Mayol começa o seu percurso na idade em que as travessias, habitualmente estão a terminar e ensina-nos que ser velho é desistir de aprender, é ter medo do novo e das aventuras e deixar de cumprir os desejos mais profundos que existem em cada um de nós. Mayol tem tudo contra ele. É abandonado pela mulher, rejeitado pelos filhos e percebe que nunca fez nada por si. No entanto, parte, ruma à descoberta de si próprio e de tudo o que por várias razões deixou de fazer. Ao adormecer perguntou a si próprio por que razão não havemos de ser - homens, deuses, mundo- sonhos que alguém sonha, pensamentos que alguém pensa, situados sempre fora do que existe, e perguntou a si próprio por que não há-de ser esse alguém que não sonha nem pensa, ele próprio súbdito do abismo e da ficção. Viagem vertical é uma viagem, ao contrário da viagem circular, descrita na Odisseia, é uma viagem sem regresso.

DETALHES DO PRODUTO

A Viagem Vertical
ISBN: 978-972-37-1836-2
Edição/reimpressão: 07-2015
Editor: Assírio & Alvim
Código: 79415
Coleção: Peninsulares
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 205 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 240
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Literatura > Romance
Enrique Vila-Matas nasceu em Barcelona em 1948. Em 1968 foi viver para Paris, autoexilado do governo de Franco e à procura de maior liberdade criativa. O apartamento onde se instalou foi-lhe alugado pela escritora Marguerite Duras. Durante esse anos subsistiu realizando pequenos trabalhos como jornalista para a revista "Fotogramas", e chegou a colaborar como figurante num filme de James Bond.
Vila-Matas publicou o seu primeiro livro, "La Asesina Ilustrada", em 1977, e desde então não mais deixou de escrever porque, de acordo com o que o próprio afirmou, "escrever é corrigir a vida, é a única coisa que nos protege das feridas e dos golpes da vida."
Com a publicação de "História Abreviada da Literatura Portátil" começou a ser reconhecido e admirado no âmbito internacional, especialmente nos países latino-americanos e Portugal.
As suas obras são uma mescla de ensaio, crónica jornalística e novela. A sua literatura, fragmentária e irónica, dilui os limites entre a ficção e a realidade. Desenvolveu uma ampla obra narrativa que se inicia em 1973 e que, até à data, foi traduzida para nove idiomas. Atualmente é um dos narradores espanhóis mais elogiados pela crítica nacional e internacional, ainda que os prémios e o reconhecimento em Espanha tenham chegado tardiamente.
Tradução e adaptação de www.Escritores.org
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