Chegou o secundário! E agora, o que fazer?
O nível secundário de ensino traz novos desafios ao jovem enquanto aluno. Quando um aluno ingressa no 10.º ano tem, em média, 15 anos de idade e muitos destes alunos terminam o secundário ao mesmo tempo que completam a maioridade. É uma fase desenvolvimental repleta de muitas experiências novas, que deve ser também pautada por um crescente de maturidade.
O nível secundário de ensino traz novos desafios ao jovem enquanto aluno. Quando um aluno ingressa no 10.º ano tem, em média, 15 anos de idade e muitos destes alunos terminam o secundário ao mesmo tempo que completam a maioridade. É uma fase desenvolvimental repleta de muitas experiências novas, que deve ser também pautada por um crescente de maturidade.
Nem sempre é fácil para os jovens lidarem com as novas exigências daquele que é o último ciclo de ensino obrigatório. Os cursos de nível secundário são diversificados, desde os que se caracterizam por uma vertente mais teórica aos que são especializados na dimensão prática.
Independentemente do curso em questão, nesta fase os jovens irão confrontar-se com:
1. A consolidação das opções vocacionais tomadas no final do 9º ano.
O primeiro período do 10.º ano deverá funcionar como um reforço da motivação para a progressão dos estudos no curso escolhido ou então para uma reformulação das opções tomadas. Nem sempre o equacionar destas questões é fácil para o jovem.
Muitas das vezes ainda não conseguiu vincular-se a um projeto de vida e noutras poderá pensar que mudar de curso representa uma decisão falhada. É importante pedir ajuda especializada sempre que este tipo de dúvidas surge para que o jovem prossiga o seu caminho de autoconhecimento e construção do seu projeto de vida.
2. A importância de uma maior autonomia face ao estudo.
O ensino secundário pressupõe que o aluno se mostre mais proativo no que respeita ao conhecimento, procurando, por si próprio, informação adicional sobre os temas lecionados de forma a desenvolver o seu pensamento crítico e de articulação de saberes, não se cingindo ao “o professor não mandou trabalhos de casa”.
Com frequência, a falta de motivação associada a variadíssimos fatores condicionam o gosto que o jovem tem pelo estudo e, em consequência, o seu investimento nas tarefas escolares. É fundamental promover o prazer pela aquisição de conteúdos novos através, por exemplo, da ligação destes com os interesses do jovem ou com aspetos da realidade concreta e atual.
Alguns alunos mostram uma total falta de preocupação e de envolvimento perante o seu desempenho escolar; outros mostram-se quase obcecados por um desempenho sempre excelente. Importa encontrar o equilíbrio, fundamental a um crescimento saudável.
É importante que os jovens se sintam psicologicamente bem, uma vez que é o desenvolvimento emocional que irá contribuir para o bem-estar nas várias vertentes do seu crescimento (pessoal, social, académica, profissional).
3. O reconhecimento do facto de a média obtida no final do ano 10.º ano, e nos anos seguintes, ser contabilizada para o cálculo da média do ensino secundário e para o acesso ao ensino superior.
A entrada no ensino secundário, independentemente do tipo de curso escolhido, tende a significar que, nos próximos três anos, as notas de final de período são significativas para o cálculo da média de ingresso no ensino superior, uma vez que o acesso ao ensino superior é maioritariamente feito através do atingir, ou não, de determinado valor numérico.
Aliar a importância de estudar ao delinear de um percurso em prol dos interesses vocacionais do jovem poderá contribuir significativamente para um maior sucesso educativo.
A maturidade com que o jovem encara estas crescentes exigências vai contribuir para o grau de sucesso com o que o aluno vai progredir ao longo do ensino secundário.
Quando o percurso escolar anterior decorreu sem dificuldades significativas, particularmente nos domínios cognitivo e social, o jovem tenderá a revelar maiores competências de adaptação às novas exigências. Se, pelo contrário, o percurso anterior foi já pautado por dificuldades, o jovem pode precisar de uma atenção mais cuidada à forma como vive esta fase no sentido de se prevenirem situações de desânimo, insucesso ou mesmo abandono escolar.
Naturalmente, é importante que os pais estejam atentos a quaisquer alterações no comportamento dos seus filhos, mantendo uma atitude de proximidade, mas respeitando a sua privacidade, aspeto que é, nesta fase, habitualmente muito valorizado pelo adolescente.
Licenciada em Psicologia pela Universidade do Porto e pós-graduada pela mesma instituição, conta com especializações em consulta psicológica e intervenção psicológica com crianças, jovens e adultos. Do seu currículo fazem parte várias formações nos domínios da avaliação cognitiva e da personalidade, orientação vocacional, educação sexual e especialização em igualdade de género. Exerce funções de psicóloga clínica e atualmente colabora com o centro CRIAR, atendendo, sobretudo, casos relacionados com situações de adaptação/mudança de escola, escolhas vocacionais e profissionais, avaliação cognitiva e situações relacionadas com aspetos de personalidade (dificuldades de autoestima, ansiedade, problemas de relacionamento interpessoal e gestão comportamental).
O nível secundário de ensino traz novos desafios ao jovem enquanto aluno. Quando um aluno ingressa no 10.º ano tem, em média, 15 anos de idade e muitos destes alunos terminam o secundário ao mesmo tempo que completam a maioridade. É uma fase desenvolvimental repleta de muitas experiências novas, que deve ser também pautada por um crescente de maturidade.
Nem sempre é fácil para os jovens lidarem com as novas exigências daquele que é o último ciclo de ensino obrigatório. Os cursos de nível secundário são diversificados, desde os que se caracterizam por uma vertente mais teórica aos que são especializados na dimensão prática.
Independentemente do curso em questão, nesta fase os jovens irão confrontar-se com:
1. A consolidação das opções vocacionais tomadas no final do 9º ano.
O primeiro período do 10.º ano deverá funcionar como um reforço da motivação para a progressão dos estudos no curso escolhido ou então para uma reformulação das opções tomadas. Nem sempre o equacionar destas questões é fácil para o jovem.
Muitas das vezes ainda não conseguiu vincular-se a um projeto de vida e noutras poderá pensar que mudar de curso representa uma decisão falhada. É importante pedir ajuda especializada sempre que este tipo de dúvidas surge para que o jovem prossiga o seu caminho de autoconhecimento e construção do seu projeto de vida.
2. A importância de uma maior autonomia face ao estudo.
O ensino secundário pressupõe que o aluno se mostre mais proativo no que respeita ao conhecimento, procurando, por si próprio, informação adicional sobre os temas lecionados de forma a desenvolver o seu pensamento crítico e de articulação de saberes, não se cingindo ao “o professor não mandou trabalhos de casa”.
Com frequência, a falta de motivação associada a variadíssimos fatores condicionam o gosto que o jovem tem pelo estudo e, em consequência, o seu investimento nas tarefas escolares. É fundamental promover o prazer pela aquisição de conteúdos novos através, por exemplo, da ligação destes com os interesses do jovem ou com aspetos da realidade concreta e atual.
Alguns alunos mostram uma total falta de preocupação e de envolvimento perante o seu desempenho escolar; outros mostram-se quase obcecados por um desempenho sempre excelente. Importa encontrar o equilíbrio, fundamental a um crescimento saudável.
É importante que os jovens se sintam psicologicamente bem, uma vez que é o desenvolvimento emocional que irá contribuir para o bem-estar nas várias vertentes do seu crescimento (pessoal, social, académica, profissional).
3. O reconhecimento do facto de a média obtida no final do ano 10.º ano, e nos anos seguintes, ser contabilizada para o cálculo da média do ensino secundário e para o acesso ao ensino superior.
A entrada no ensino secundário, independentemente do tipo de curso escolhido, tende a significar que, nos próximos três anos, as notas de final de período são significativas para o cálculo da média de ingresso no ensino superior, uma vez que o acesso ao ensino superior é maioritariamente feito através do atingir, ou não, de determinado valor numérico.
Aliar a importância de estudar ao delinear de um percurso em prol dos interesses vocacionais do jovem poderá contribuir significativamente para um maior sucesso educativo.
A maturidade com que o jovem encara estas crescentes exigências vai contribuir para o grau de sucesso com o que o aluno vai progredir ao longo do ensino secundário.
Quando o percurso escolar anterior decorreu sem dificuldades significativas, particularmente nos domínios cognitivo e social, o jovem tenderá a revelar maiores competências de adaptação às novas exigências. Se, pelo contrário, o percurso anterior foi já pautado por dificuldades, o jovem pode precisar de uma atenção mais cuidada à forma como vive esta fase no sentido de se prevenirem situações de desânimo, insucesso ou mesmo abandono escolar.
Naturalmente, é importante que os pais estejam atentos a quaisquer alterações no comportamento dos seus filhos, mantendo uma atitude de proximidade, mas respeitando a sua privacidade, aspeto que é, nesta fase, habitualmente muito valorizado pelo adolescente.