Saiba porque a sua relação com o jardim de infância é fundamental
O envolvimento das famílias é considerado um dos critérios de qualidade de um jardim de infância, a par com o Projeto Educativo, as rotinas e a qualidade profissional da educadora. Estes são dados que nos têm sido fornecidos pela investigação científica. Assim, o papel dos pais é crucial.
O envolvimento das famílias é considerado um dos critérios de qualidade de um jardim de infância, a par com o Projeto Educativo, as rotinas e a qualidade profissional da educadora. Estes são dados que nos têm sido fornecidos pela investigação científica. Assim, o papel dos pais é crucial.
Os pais são “parceiros” na vida do jardim de infância. É importante aqui clarificar o que se entende por parceria. A parceria é uma relação lateral entre pessoas ou entidades que possuem qualidades, propostas e emergem em contextos diferentes.
O jardim de infância não é uma família, apesar de se desejar que o ambiente seja familiar, por isso a educadora deve estar atenta aos saberes e ao contributo que as famílias trazem.
Por outro lado, os pais devem reconhecer que a educadora é uma profissional com um conhecimento específico sobre a ação pedagógica.
Mesmo que, no jardim de infância, a organização das salas de atividades seja por grupos heterogéneos (grupos constituídos por crianças de 3, 4 e 5 anos), há cuidados específicos a ter conforme o nível etário de cada criança.
A relação com a educadora ou outro profissional que acompanha a criança deve ser sistemática, consistente e personalizada.
Na faixa dos 3 anos, a relação com a educadora ou outro profissional que acompanha a criança deve ser sistemática, consistente, personalizada e baseada no pressuposto da confiança e do trabalho em equipa. Isto quer dizer que todos os dias se deve trocar informações, como, por exemplo:
-
como dormiu a criança na noite anterior (não esquecendo que, nesta idade, ela deve dormir pelo menos 12 horas);
-
como fez a sesta no jardim de infância;
-
como tem comido em casa e no jardim de infância;
-
se está a tomar algum medicamento, como deve ser a toma nas horas de funcionamento do jardim de infância e se se preveem alguns efeitos secundários;
-
se há algum alimento que a criança rejeite ou a que seja alérgica;
-
se a criança é autónoma nas idas à casa de banho ou se precisa de supervisão: aos 3 anos, é absolutamente natural que isto seja necessário, mas esta supervisão pode ser feita com o apoio de uma criança mais velha, caso a criança esteja inserida num grupo heterogéneo.
A creche deve adaptar o número de sestas às necessidades da criança, tendo em conta a sua idade e a sua rotina prévia.
O sono do meu bebé – Um guia para noites tranquilas dos 0 aos 5 anos
Pode ser importante, de vez em quando, visitar o jardim de infância para ensinar uma canção, um breve poema, tocar uma música, ensinar a fazer uma dobragem, mostrar um livro de imagens ou contar uma história, consertar algo que a criança não consegue fazer... Tudo são oportunidades de alimentar esta relação e tornar visível a todas as crianças os pais do/a menino/a x ou y.
No final do dia, ao ir buscar a criança, deve fazer um ponto de situação com a educadora, partilhando novamente informações: Esteve bem-disposto/a todo o dia no jardim de infância? Comeu bem? Brincou com as outras crianças ou isolou-se?
Não deve castigar a criança porque se sujou no jardim de infância. Sujar-se é natural, faz parte das experiências que a criança deve ter: não deve levar roupas de marca para o jardim de infância. Um bom fato de treino, confortável e flexível, é o ideal.
Mas a criança também gosta de estar limpa e perfumada: em casa, pode dar-lhe banho antes do jantar, de modo que, depois de jantar, possa ir para a cama de imediato. Pode ritualizar-se o momento da dormida lendo um livro ou contando uma história do agrado da criança, tal como faz a educadora no jardim de infância.
4 histórias para ler antes de dormir...
Nas interações com a criança, nunca deve desautorizar a educadora. O mesmo se aplica à situação inversa. Se for necessário, os pais – ou um dos pais – devem perguntar e esclarecer com a educadora algo que tenha sucedido.
Evite criar problemas ou intrigas com os outros pais, a não ser que se passe algo tão grave que se torne necessária uma posição conjunta. Nesse caso, informe a educadora e contacte a direção do jardim de infância.
No final do ano, peça à educadora que avalie o desempenho da criança ao longo do ano letivo. Não aceite avaliações de carácter quantitativo, pois é muito cedo para tal, mas sim as descrições e narrativas das diferentes áreas de desenvolvimento, enriquecidas com exemplos de trabalhos realizados pela criança. Elas são muito úteis, e a melhor forma de realizar essa avaliação é através de reuniões individuais entre pais e educadores.
A informação é trocada numa interação direta, permitindo esclarecimentos, questões, partilha de preocupações e uma clara orientação caso as crianças revelem problemas. A ajuda precoce do psicólogo, do pedopsiquiatra ou do professor de educação especial revelar-se-á muito útil. No entanto, os educadores não devem alimentar a normal ansiedade dos pais. Há comportamentos que são absolutamente normais em crianças de 3 anos.
SUGESTÕES DE LEITURA
A entrada na creche pode ser um fator de grande angústia para os pais. Nestes livros, os autores ajudam-no a compreender melhor as necessidades do seu filho e partilham técnicas e estratégias para que os mais pequeninos (e os pais) ultrapassem este momento com mais tranquilidade.
O envolvimento das famílias é considerado um dos critérios de qualidade de um jardim de infância, a par com o Projeto Educativo, as rotinas e a qualidade profissional da educadora. Estes são dados que nos têm sido fornecidos pela investigação científica. Assim, o papel dos pais é crucial.
Os pais são “parceiros” na vida do jardim de infância. É importante aqui clarificar o que se entende por parceria. A parceria é uma relação lateral entre pessoas ou entidades que possuem qualidades, propostas e emergem em contextos diferentes.
O jardim de infância não é uma família, apesar de se desejar que o ambiente seja familiar, por isso a educadora deve estar atenta aos saberes e ao contributo que as famílias trazem.
Por outro lado, os pais devem reconhecer que a educadora é uma profissional com um conhecimento específico sobre a ação pedagógica.
Mesmo que, no jardim de infância, a organização das salas de atividades seja por grupos heterogéneos (grupos constituídos por crianças de 3, 4 e 5 anos), há cuidados específicos a ter conforme o nível etário de cada criança.
A relação com a educadora ou outro profissional que acompanha a criança deve ser sistemática, consistente e personalizada.
Na faixa dos 3 anos, a relação com a educadora ou outro profissional que acompanha a criança deve ser sistemática, consistente, personalizada e baseada no pressuposto da confiança e do trabalho em equipa. Isto quer dizer que todos os dias se deve trocar informações, como, por exemplo:
- como dormiu a criança na noite anterior (não esquecendo que, nesta idade, ela deve dormir pelo menos 12 horas);
- como fez a sesta no jardim de infância;
- como tem comido em casa e no jardim de infância;
- se está a tomar algum medicamento, como deve ser a toma nas horas de funcionamento do jardim de infância e se se preveem alguns efeitos secundários;
- se há algum alimento que a criança rejeite ou a que seja alérgica;
- se a criança é autónoma nas idas à casa de banho ou se precisa de supervisão: aos 3 anos, é absolutamente natural que isto seja necessário, mas esta supervisão pode ser feita com o apoio de uma criança mais velha, caso a criança esteja inserida num grupo heterogéneo.
A creche deve adaptar o número de sestas às necessidades da criança, tendo em conta a sua idade e a sua rotina prévia.
O sono do meu bebé – Um guia para noites tranquilas dos 0 aos 5 anos
Pode ser importante, de vez em quando, visitar o jardim de infância para ensinar uma canção, um breve poema, tocar uma música, ensinar a fazer uma dobragem, mostrar um livro de imagens ou contar uma história, consertar algo que a criança não consegue fazer... Tudo são oportunidades de alimentar esta relação e tornar visível a todas as crianças os pais do/a menino/a x ou y.
No final do dia, ao ir buscar a criança, deve fazer um ponto de situação com a educadora, partilhando novamente informações: Esteve bem-disposto/a todo o dia no jardim de infância? Comeu bem? Brincou com as outras crianças ou isolou-se?
Não deve castigar a criança porque se sujou no jardim de infância. Sujar-se é natural, faz parte das experiências que a criança deve ter: não deve levar roupas de marca para o jardim de infância. Um bom fato de treino, confortável e flexível, é o ideal.
Mas a criança também gosta de estar limpa e perfumada: em casa, pode dar-lhe banho antes do jantar, de modo que, depois de jantar, possa ir para a cama de imediato. Pode ritualizar-se o momento da dormida lendo um livro ou contando uma história do agrado da criança, tal como faz a educadora no jardim de infância.
4 histórias para ler antes de dormir...
Nas interações com a criança, nunca deve desautorizar a educadora. O mesmo se aplica à situação inversa. Se for necessário, os pais – ou um dos pais – devem perguntar e esclarecer com a educadora algo que tenha sucedido.
Evite criar problemas ou intrigas com os outros pais, a não ser que se passe algo tão grave que se torne necessária uma posição conjunta. Nesse caso, informe a educadora e contacte a direção do jardim de infância.
No final do ano, peça à educadora que avalie o desempenho da criança ao longo do ano letivo. Não aceite avaliações de carácter quantitativo, pois é muito cedo para tal, mas sim as descrições e narrativas das diferentes áreas de desenvolvimento, enriquecidas com exemplos de trabalhos realizados pela criança. Elas são muito úteis, e a melhor forma de realizar essa avaliação é através de reuniões individuais entre pais e educadores.
A informação é trocada numa interação direta, permitindo esclarecimentos, questões, partilha de preocupações e uma clara orientação caso as crianças revelem problemas. A ajuda precoce do psicólogo, do pedopsiquiatra ou do professor de educação especial revelar-se-á muito útil. No entanto, os educadores não devem alimentar a normal ansiedade dos pais. Há comportamentos que são absolutamente normais em crianças de 3 anos.
SUGESTÕES DE LEITURA
A entrada na creche pode ser um fator de grande angústia para os pais. Nestes livros, os autores ajudam-no a compreender melhor as necessidades do seu filho e partilham técnicas e estratégias para que os mais pequeninos (e os pais) ultrapassem este momento com mais tranquilidade.