«Cyberbullying»: o que é, como prevenir e como intervir
Todos os inventos humanos têm, pelo menos, dois lados: podem ser
extremamente úteis e agradáveis ou constituírem um perigo. Tudo depende
da forma como os usamos.
Todos os inventos humanos têm, pelo menos, dois lados: podem ser extremamente úteis e agradáveis ou constituírem um perigo. Tudo depende da forma como os usamos.
Nesta era digital, a comunicação privilegia os meios eletrónicos e faz-se através das redes sociais, das SMS, do WhatsApp, entre outros, o que veio alterar, de alguma forma, as relações sociais.
Hoje é possível, por exemplo, encontrar pessoas perdidas no tempo e no espaço da nossa vida, estabelecer e manter contacto com as que merecem o nosso afeto, mas também difamar, ridicularizar, intimidar, maltratar, e aí estamos perante uma nova forma de bullying, o cyberbullying.
Fotos em atos de intimidade, a sós ou com outro, ao serem partilhadas com alguém pela Internet, facilmente são visionadas e partilhadas com toda a comunidade internauta e podem, inclusivamente, tornar-se virais. O mesmo acontece com o que se partilha através do telemóvel, do smartphone, ou de qualquer outro aparelho que permita a divulgação de informação escrita, oral ou por imagens.
Para guardarmos os momentos que consideramos plenos de felicidade mas que são íntimos, não precisamos de colocá-los em fotos, assim como quem nos ama não precisa de fotos ou filmes íntimos para se recordar de nós ou nos amar mais.
A memória é o melhor e mais fiel depósito desses momentos, com a vantagem de termos acesso a ela a qualquer momento e pelo tempo que quisermos, sem corrermos o risco de sermos ridicularizados, humilhados ou intimidados.
Algumas medidas que podem minimizar/evitar situações de cyberbullying:
- Para os pais
-
Negociar regras de utilização da Internet. Não deixamos os nossos filhos brincarem na rua, irem sozinhos para a escola ou outro local, mesmo na adolescência, por isso, não os podemos deixar em casa com uma porta escancarada para o mundo, sem nenhuma proteção.
-
Alertar para os perigos da Internet e, se possível, mostrar exemplos verdadeiros desses perigos (notícias nos média, por exemplo).
-
Colocar o computador ligado à Internet num local comum.
-
Saber a password das redes sociais. Os jovens têm direito à sua privacidade mas também a serem protegidos, dever esse que é prerrogativa dos pais.
-
Reportar a situação o mais rapidamente possível ao administrador do sítio (clicar em “reportar abuso”) e às entidades competentes (Polícia, GNR, Escola Segura…).
-
Guardar as mensagens para servirem de prova.
-
Mudar número de telemóvel, email, passwords, se suspeitar ou sofrer destas situações.
- Para os filhos
-
Não partilhar informação pessoal, número de telemóvel, fotos, escola e/ou locais que frequenta.
-
Consciencializar que o(a) namorado(a) de sonho que pede para filmar, fotografar atos de intimidade ou em poses eróticas pode transformar-se num pesadelo e colocar online, por exemplo, toda a informação.
-
Nas redes sociais, adicionar só as pessoas que conhece, ao vivo e a cores, e manter o perfil restrito.
-
Aquando da primeira situação de cyberbullying falar com os pais ou professores e pedir ajuda.
-
Como todos os tipos de bullying, também este traz um sofrimento atroz e, nas suas formas mais extremas, pode provocar depressão e até suicídio. Posto isto, não publicar nem divulgar informações negativas sobre alguém.
Sugestões de leitura:
Todos os inventos humanos têm, pelo menos, dois lados: podem ser extremamente úteis e agradáveis ou constituírem um perigo. Tudo depende da forma como os usamos.
Nesta era digital, a comunicação privilegia os meios eletrónicos e faz-se através das redes sociais, das SMS, do WhatsApp, entre outros, o que veio alterar, de alguma forma, as relações sociais.
Hoje é possível, por exemplo, encontrar pessoas perdidas no tempo e no espaço da nossa vida, estabelecer e manter contacto com as que merecem o nosso afeto, mas também difamar, ridicularizar, intimidar, maltratar, e aí estamos perante uma nova forma de bullying, o cyberbullying.
Fotos em atos de intimidade, a sós ou com outro, ao serem partilhadas com alguém pela Internet, facilmente são visionadas e partilhadas com toda a comunidade internauta e podem, inclusivamente, tornar-se virais. O mesmo acontece com o que se partilha através do telemóvel, do smartphone, ou de qualquer outro aparelho que permita a divulgação de informação escrita, oral ou por imagens.
Para guardarmos os momentos que consideramos plenos de felicidade mas que são íntimos, não precisamos de colocá-los em fotos, assim como quem nos ama não precisa de fotos ou filmes íntimos para se recordar de nós ou nos amar mais.
A memória é o melhor e mais fiel depósito desses momentos, com a vantagem de termos acesso a ela a qualquer momento e pelo tempo que quisermos, sem corrermos o risco de sermos ridicularizados, humilhados ou intimidados.
Algumas medidas que podem minimizar/evitar situações de cyberbullying:
- Para os pais
- Negociar regras de utilização da Internet. Não deixamos os nossos filhos brincarem na rua, irem sozinhos para a escola ou outro local, mesmo na adolescência, por isso, não os podemos deixar em casa com uma porta escancarada para o mundo, sem nenhuma proteção.
- Alertar para os perigos da Internet e, se possível, mostrar exemplos verdadeiros desses perigos (notícias nos média, por exemplo).
- Colocar o computador ligado à Internet num local comum.
- Saber a password das redes sociais. Os jovens têm direito à sua privacidade mas também a serem protegidos, dever esse que é prerrogativa dos pais.
- Reportar a situação o mais rapidamente possível ao administrador do sítio (clicar em “reportar abuso”) e às entidades competentes (Polícia, GNR, Escola Segura…).
- Guardar as mensagens para servirem de prova.
- Mudar número de telemóvel, email, passwords, se suspeitar ou sofrer destas situações.
- Para os filhos
- Não partilhar informação pessoal, número de telemóvel, fotos, escola e/ou locais que frequenta.
- Consciencializar que o(a) namorado(a) de sonho que pede para filmar, fotografar atos de intimidade ou em poses eróticas pode transformar-se num pesadelo e colocar online, por exemplo, toda a informação.
- Nas redes sociais, adicionar só as pessoas que conhece, ao vivo e a cores, e manter o perfil restrito.
- Aquando da primeira situação de cyberbullying falar com os pais ou professores e pedir ajuda.
- Como todos os tipos de bullying, também este traz um sofrimento atroz e, nas suas formas mais extremas, pode provocar depressão e até suicídio. Posto isto, não publicar nem divulgar informações negativas sobre alguém.
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