Como alcançar bons resultados escolares no 5.º ano – descubra o segredo

O ingresso no 5.º ano implica algumas alterações no modo como as crianças organizam o seu tempo de estudo. Uma das queixas que tanto pais como professores fazem com alguma frequência tem que ver exatamente com a dificuldade destes em adquirir métodos e técnicas eficazes para fazer face às novas exigências.

Estabelecer um horário é, muitas vezes, útil para criar hábitos regulares e, assim, possibilitar ao estudante a utilização máxima do seu tempo e da sua energia. A escolha do período do dia dedicado ao estudo não é igual para todos, pois muitas crianças têm atividades extracurriculares no decorrer da semana e esses momentos deverão ser contemplados no horário. Tempos de lazer, espaços livres para brincar e conviver são absolutamente fundamentais e não devem ser descurados.

Tratando-se de crianças que têm habitualmente de se levantar cedo, torna-se importante que o horário não se estenda até muito tarde. Depois de estabelecido o horário, é absolutamente fundamental cumpri-lo à risca, já que estabelecer rotinas ajuda a criar hábitos que facilitam a aquisição dos conhecimentos e a estruturação interna do aluno.

É necessário planificar!

Estar horas seguidas a estudar resulta, com frequência, num esforço completamente inútil. A organização do estudo deve ser feita de modo a que em cada 50 minutos de estudo se possa fazer um intervalo de 10 minutos.

Durante o tempo de intervalo, a criança deve movimentar-se a fim de fazer circular o sangue no corpo e, principalmente, no cérebro. Está provado cientificamente que este intervalo é o tempo adequado para o cérebro processar toda a matéria estudada até então e, com isso, ter um maior rendimento.

Para além disso, antes de começar a estudar é importante dar uma vista de olhos na matéria, de forma a estruturá-la mentalmente.

Resumir e esquematizar

Cada um de nós possui capacidades/aptidões distintas. Se uns têm maior facilidade de memória auditiva, porventura outros terão, por exemplo, a memória visual mais desenvolvida. Com base nesta evidência é preciso explorar todas as nossas aptidões.

Assim sendo, cabe aos pais e professores a tarefa de ajudar os mais novos a estabelecerem contato com o material através de tantos meios sensoriais quantos forem possíveis (visão, audição, tato).

A criança deve começar por ler o texto silenciosamente e depois efetuar uma revisão, preferencialmente em voz alta, a fim de organizar os pensamentos. Após dominar o texto, é altura de o analizar pormenorizadamente, usando técnicas de construção de esquemas, resumos e sublinhados coloridos. O resumo deverá ser o mais “visual” possível, pois desta forma utilizamos equilibradamente os dois hemisférios cerebrais (esquerdo e direito), o que faz com que o cérebro possa trabalhar melhor, atingindo um maior rendimento e compreensão.

Caso existam sugestões, quer de leituras adicionais, quer de exercícios para consolidação da matéria, é necessário fazê-las.

Conselhos para ter sucesso nas provas escritas

Em breve surgirão as primeiras provas escritas. Ficam algumas sugestões que, por um lado, permitem otimizar o tempo e, por outro, colocar em prática os conhecimentos que foram adquiridos:

  • É importante que o estudante calcule bem o tempo que demora a fazer a prova, reservando alguns minutos para uma revisão final antes de a entregar.

  • O tempo deve ser completamente utilizado e o teste só deverá ser entregue depois de revisto. Não importa se quase todos os colegas já terminaram. Cada um tem o seu próprio ritmo. O importante é fazer uma boa prova e não bater recordes de velocidade!

  • Há que prestar bastante atenção para não responder coisas completamente distintas daquilo que é pedido. Para isso, há que saber concretamente o que significam os verbos "definir", "explicar", "comparar", "exemplificar", "relacionar", por exemplo.

  • Escrever demasiado é tão grave como não escrever quase nada. Há que desenvolver a capacidade de síntese, procurando não se afastar do tema proposto.