Dificuldades na leitura? Dislexia? Conheça os sinais que merecem atenção
Detetar precocemente dificuldades de leitura é crucial para mitigar este problema e evitar o seu impacto no sucesso escolar e pessoal. Conheça alguns dos sinais que merecem atenção desde tenra idade.
Detetar precocemente dificuldades de leitura e escrita é crucial para mitigar estes problemas e evitar o seu impacto no sucesso escolar e pessoal. Conheça alguns dos sinais que merecem atenção desde tenra idade.
A entrada das crianças na escola é sempre envolta de enormes expetativas dos pais, dos professores e das próprias crianças em relação ao “saber ler”, essa chave mágica, esse poder que abre a porta de todos os outros saberes. A maioria das crianças aprende a ler sem dificuldade, contudo, uma minoria revela dificuldades inesperadas, que a todos surpreendem e que originam grande sofrimento e frustração.
Até há bem pouco tempo, a origem das dificuldades de aprendizagem da leitura era desconhecida. Atualmente, a investigação neurocientífica identifica já as causas e os défices que as determinam, assim como os métodos que provaram ser eficazes na sua reeducação.
A que tipo de sinais, sintomas ou dificuldades devemos estar atentos?
Os estudos desenvolvidos pela neurociência da leitura sobre as perturbações do neurodesenvolvimento são muitíssimo úteis, pois permitem-nos saber que estas dificuldades têm uma origem neurobiológica, que existem métodos de ensino que provaram ser os mais eficazes e que existem sinais e sintomas, precoces e de risco, a que devemos estar atentos em cada fase de escolaridade.
No jardim de infância e pré-escolar:
-
linguagem de “bebé” persistente, palavras mal pronunciadas, com trocas, omissões e inversões de sílabas e de sons (fonemas);
-
dificuldade em memorizar os nomes das cores, das pessoas, dos objetos, as canções, as lengalengas...;
-
dificuldade na aquisição dos conceitos temporais e espaciais básicos: ontem/amanhã; almoço/jantar; direita/esquerda; antes/depois...;
-
dificuldade em saber que as frases são formadas por palavras e que as palavras se podem dividir em sílabas;
-
dificuldade em memorizar as letras do seu nome;
-
história familiar de dificuldades de leitura e ortografia.
No 1.o ano de escolaridade:
-
dificuldade em dividir as palavras em sílabas e sons (fonemas);
-
dificuldade em ler ditongos;
-
dificuldade em associar os sons às letras correspondentes (por exemplo, o som [f ] à letra “éfe”);
-
trocar sons e letras: vaca/faca; janela/chanela; calo/galo...
A partir do 2.o ano de escolaridade:
-
leitura lenta com dificuldades nos “casos especiais”;
-
tendência para adivinhar as palavras, apoiando-se no contexto, em vez de as descodificar;
-
dificuldades em compreender o que lê;
-
erros ortográficos frequentes, trocas fonológicas, erros por não automatização dos “casos de leitura”, erros nas palavras irregulares, caligrafia irregular;
-
dificuldades na leitura e interpretação de problemas matemáticos;
-
ausência de prazer na leitura;
-
baixa autoestima, com sofrimento, que nem sempre é evidente para os pais e professores.
O que fazer para minorar as dificuldades na leitura?
Perante estes sinais, e para que as dificuldades não se acentuem, comprometendo o sucesso escolar e pessoal das crianças, é fundamental realizar uma avaliação e intervenção especializadas logo que os primeiros sinais de risco sejam identificados. Os inúmeros estudos mostram que o esforço e o tempo necessários à reeducação aumentam exponencialmente à medida que as crianças avançam na escolaridade.
Se se aperceberem de alguns destes sinais de risco na aprendizagem da leitura/escrita dos vossos educandos NÃO ESPEREM! Comecem a trabalhar, sistematicamente, essa dificuldade até que seja ultrapassada; não iniciem novas aprendizagens sem que essa competência esteja consolidada.
Os maus leitores no 1.o ano de escolaridade continuam, invariavelmente, a ser maus leitores no 2.o , 3.o e ao longo de todo o seu percurso escolar; as dificuldades acumulam-se e transferem-se para todas as outras áreas de aprendizagem.
Webinares
Com o propósito de alertar os pais, professores e outros técnicos para a importância do sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita, desde o início da escolaridade, porque estas competências são os alicerces de todo o percurso escolar e do desenvolvimento pessoal e profissional, a autora desenvolveu três webinares onde aborda estas temáticas de forma prática, respondendo a diversas questões.
Livros da autora
Os livros do Método Fonomímico Paula Teles®, um método fónico-silábico, multissensorial, sequencial e cumulativo, foram elaborados tendo em consideração as orientações dos estudos realizados pela neurociência da leitura sobre os métodos que provaram ser os mais eficazes. A sua utilização tem provado ser um contributo válido no ensino e reeducação das crianças e jovens com dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita, ajudando milhares de crianças a recuperarem e a melhorarem a sua capacidade leitora.
Detetar precocemente dificuldades de leitura é crucial para mitigar este problema e evitar o seu impacto no sucesso escolar e pessoal. Conheça alguns dos sinais que merecem atenção desde tenra idade.
A entrada das crianças na escola é sempre envolta de enormes expetativas dos pais, dos professores e das próprias crianças em relação ao “saber ler”, essa chave mágica, esse poder que abre a porta de todos os outros saberes. A maioria das crianças aprende a ler sem dificuldade, contudo, uma minoria revela dificuldades inesperadas, que a todos surpreendem e que originam grande sofrimento e frustração.
Até há bem pouco tempo, a origem das dificuldades de aprendizagem da leitura era desconhecida. Atualmente, a investigação neurocientífica identifica já as causas e os défices que as determinam, assim como os métodos que provaram ser eficazes na sua reeducação.
A que tipo de sinais, sintomas ou dificuldades devemos estar atentos?
Os estudos desenvolvidos pela neurociência da leitura sobre as perturbações do neurodesenvolvimento são muitíssimo úteis, pois permitem-nos saber que estas dificuldades têm uma origem neurobiológica, que existem métodos de ensino que provaram ser os mais eficazes e que existem sinais e sintomas, precoces e de risco, a que devemos estar atentos em cada fase de escolaridade.
No jardim de infância e pré-escolar:
- linguagem de “bebé” persistente, palavras mal pronunciadas, com trocas, omissões e inversões de sílabas e de sons (fonemas);
- dificuldade em memorizar os nomes das cores, das pessoas, dos objetos, as canções, as lengalengas...;
- dificuldade na aquisição dos conceitos temporais e espaciais básicos: ontem/amanhã; almoço/jantar; direita/esquerda; antes/depois...;
- dificuldade em saber que as frases são formadas por palavras e que as palavras se podem dividir em sílabas;
- dificuldade em memorizar as letras do seu nome;
- história familiar de dificuldades de leitura e ortografia.
No 1.o ano de escolaridade:
- dificuldade em dividir as palavras em sílabas e sons (fonemas);
- dificuldade em ler ditongos;
- dificuldade em associar os sons às letras correspondentes (por exemplo, o som [f ] à letra “éfe”);
- trocar sons e letras: vaca/faca; janela/chanela; calo/galo...
A partir do 2.o ano de escolaridade:
- leitura lenta com dificuldades nos “casos especiais”;
- tendência para adivinhar as palavras, apoiando-se no contexto, em vez de as descodificar;
- dificuldades em compreender o que lê;
- erros ortográficos frequentes, trocas fonológicas, erros por não automatização dos “casos de leitura”, erros nas palavras irregulares, caligrafia irregular;
- dificuldades na leitura e interpretação de problemas matemáticos;
- ausência de prazer na leitura;
- baixa autoestima, com sofrimento, que nem sempre é evidente para os pais e professores.
O que fazer para minorar as dificuldades na leitura?
Perante estes sinais, e para que as dificuldades não se acentuem, comprometendo o sucesso escolar e pessoal das crianças, é fundamental realizar uma avaliação e intervenção especializadas logo que os primeiros sinais de risco sejam identificados. Os inúmeros estudos mostram que o esforço e o tempo necessários à reeducação aumentam exponencialmente à medida que as crianças avançam na escolaridade.
Se se aperceberem de alguns destes sinais de risco na aprendizagem da leitura/escrita dos vossos educandos NÃO ESPEREM! Comecem a trabalhar, sistematicamente, essa dificuldade até que seja ultrapassada; não iniciem novas aprendizagens sem que essa competência esteja consolidada.
Os maus leitores no 1.o ano de escolaridade continuam, invariavelmente, a ser maus leitores no 2.o , 3.o e ao longo de todo o seu percurso escolar; as dificuldades acumulam-se e transferem-se para todas as outras áreas de aprendizagem.
Webinares
Com o propósito de alertar os pais, professores e outros técnicos para a importância do sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita, desde o início da escolaridade, porque estas competências são os alicerces de todo o percurso escolar e do desenvolvimento pessoal e profissional, a autora desenvolveu três webinares onde aborda estas temáticas de forma prática, respondendo a diversas questões.
Livros da autora
Os livros do Método Fonomímico Paula Teles®, um método fónico-silábico, multissensorial, sequencial e cumulativo, foram elaborados tendo em consideração as orientações dos estudos realizados pela neurociência da leitura sobre os métodos que provaram ser os mais eficazes. A sua utilização tem provado ser um contributo válido no ensino e reeducação das crianças e jovens com dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita, ajudando milhares de crianças a recuperarem e a melhorarem a sua capacidade leitora.