Agressões físicas
Bater em crianças é punível por lei, pois impera a violência do mais forte sobre o mais fraco.
Um adulto com autoridade interior não precisa de recorrer a punições tão drásticas. Basta elevar ligeiramente o tom de voz, olhar a criança nos olhos e ser coerente e firme com a admoestação feita, sem ceder.
Um adulto nunca deve bater numa criança, nem mesmo dar uma palmada. Há muitas outras formas de regular o comportamento das crianças: privação, imobilização, simples admoestação revestida de autoridade, isolamento q.b. (não esqueçamos que o tempo para uma criança não é o mesmo que para um adulto). Todas estas intervenções devem ser precedidas de uma conversa, tentando que a criança tome consciência do seu comportamento sem a punir de imediato. Se se tiver de recorrer à punição, então que ela apareça como uma consequência lógica do ato praticado. Por exemplo, se uma criança agride outra, pode fazer sentido isolá-la das restantes durante algum tempo, mas explicando-lhe sempre a razão da punição. Também não lhe exija constantemente que peça desculpa; frequentemente, essas desculpas não correspondem a um verdadeiro arrependimento.
Um adulto com autoridade interior não precisa de recorrer a punições tão drásticas. Basta elevar ligeiramente o tom de voz, olhar a criança nos olhos e ser coerente e firme com a admoestação feita, sem ceder. A autoridade baseia-se ainda em regras – se possível assumidas em concertação mútua. Deve haver poucas regras, mas essas devem ser respeitadas sem exceções. No caso de a criança frequentar um estabelecimento, se se tratar de um comportamento recorrente por parte de um adulto, deve-se informar a direção da instituição.
Quanto às agressões entre as crianças, ensine a criança agredida a dizer com clareza e assertividade para a outra criança: “Tu não me bates!”, esperando que não resolva os assuntos agredindo fisicamente a outra ou queixando-se ao adulto, como se fosse incapaz de resolver a situação.
Agredir é uma forma fácil de resolver conflitos. Ensinar as crianças a dialogarem, a negociarem, a esperarem pela sua vez é tarefa de qualquer educador, mãe, pai ou profissional. É importante que o adulto também seja intermediário nesse diálogo, para ajudar as crianças a entenderem os pontos de vista umas das outras.
A uma criança que bate sistematicamente nas outras pode ser importante lembrar que assim não faz amigos. Nenhuma criança gosta de perder os seus amigos. E nunca, mesmo nunca, deixar que uma criança bata num adulto, mesmo na brincadeira. É desestruturante para a criança e representa uma distorção da autoridade natural.
Se as agressões são sistemáticas e perpetradas por uma criança ou um grupo de crianças sobre outra, aí o caso pode ser mais grave. Trata-se de bullying. Esse tipo de “perseguição” é nocivo não apenas para os que agridem mas, e sobretudo, para as vítimas, com consequências graves na sua autoestima e ulterior rendimento escolar. Se o bullying se passa num contexto escolar, nesse caso, os pais devem dirigir-se ao responsável pela instituição – ou ao professor da sala – e alertá-lo para a situação, que, como se passa dentro da escola, deve ser resolvida dentro dela. De qualquer das formas, deve manter-se o diálogo com a criança agredida e ir avaliando a gravidade das agressões. Deve ainda manter-se o diálogo e eventual punição dos agressores.
A agressão física, seja de um adulto a uma criança seja entre crianças, obedece à lei do mais forte. É antissocial, desumanizante e primitiva.
O diálogo, a concertação e a escuta ativa representam graus mais elevados de comunicação entre seres dotados de racionalidade e de empatia.
Bater em crianças é punível por lei, pois impera a violência do mais forte sobre o mais fraco.
Um adulto nunca deve bater numa criança, nem mesmo dar uma palmada. Há muitas outras formas de regular o comportamento das crianças: privação, imobilização, simples admoestação revestida de autoridade, isolamento q.b. (não esqueçamos que o tempo para uma criança não é o mesmo que para um adulto). Todas estas intervenções devem ser precedidas de uma conversa, tentando que a criança tome consciência do seu comportamento sem a punir de imediato. Se se tiver de recorrer à punição, então que ela apareça como uma consequência lógica do ato praticado. Por exemplo, se uma criança agride outra, pode fazer sentido isolá-la das restantes durante algum tempo, mas explicando-lhe sempre a razão da punição. Também não lhe exija constantemente que peça desculpa; frequentemente, essas desculpas não correspondem a um verdadeiro arrependimento.
Um adulto com autoridade interior não precisa de recorrer a punições tão drásticas. Basta elevar ligeiramente o tom de voz, olhar a criança nos olhos e ser coerente e firme com a admoestação feita, sem ceder. A autoridade baseia-se ainda em regras – se possível assumidas em concertação mútua. Deve haver poucas regras, mas essas devem ser respeitadas sem exceções. No caso de a criança frequentar um estabelecimento, se se tratar de um comportamento recorrente por parte de um adulto, deve-se informar a direção da instituição.
Quanto às agressões entre as crianças, ensine a criança agredida a dizer com clareza e assertividade para a outra criança: “Tu não me bates!”, esperando que não resolva os assuntos agredindo fisicamente a outra ou queixando-se ao adulto, como se fosse incapaz de resolver a situação.
Agredir é uma forma fácil de resolver conflitos. Ensinar as crianças a dialogarem, a negociarem, a esperarem pela sua vez é tarefa de qualquer educador, mãe, pai ou profissional. É importante que o adulto também seja intermediário nesse diálogo, para ajudar as crianças a entenderem os pontos de vista umas das outras.
A uma criança que bate sistematicamente nas outras pode ser importante lembrar que assim não faz amigos. Nenhuma criança gosta de perder os seus amigos. E nunca, mesmo nunca, deixar que uma criança bata num adulto, mesmo na brincadeira. É desestruturante para a criança e representa uma distorção da autoridade natural.
Se as agressões são sistemáticas e perpetradas por uma criança ou um grupo de crianças sobre outra, aí o caso pode ser mais grave. Trata-se de bullying. Esse tipo de “perseguição” é nocivo não apenas para os que agridem mas, e sobretudo, para as vítimas, com consequências graves na sua autoestima e ulterior rendimento escolar. Se o bullying se passa num contexto escolar, nesse caso, os pais devem dirigir-se ao responsável pela instituição – ou ao professor da sala – e alertá-lo para a situação, que, como se passa dentro da escola, deve ser resolvida dentro dela. De qualquer das formas, deve manter-se o diálogo com a criança agredida e ir avaliando a gravidade das agressões. Deve ainda manter-se o diálogo e eventual punição dos agressores.
A agressão física, seja de um adulto a uma criança seja entre crianças, obedece à lei do mais forte. É antissocial, desumanizante e primitiva.
O diálogo, a concertação e a escuta ativa representam graus mais elevados de comunicação entre seres dotados de racionalidade e de empatia.