Tolstoi, Faulkner, Hemingway, Dostoiévski, Calvino, Borges, Nabokov, Javier Marías, José Saramago são alguns dos personagens que vão entrando no mundo de Aaliya, um mundo de deslumbramentos, memórias e anseios.
Numa homenagem à beleza e às artes, Uma Mulher Desnecessária revela a capacidade redentora dos livros e como nos podem ajudar a definir quem somos.
SINOPSE
Aaliya Saleh vive sozinha no seu apartamento em Beirute, rodeada por pilhas e pilhas de livros. Sem Deus, sem pai, sem filhos e divorciada, Aaliya é o «apêndice desnecessário» da sua família. Todos os anos, ela traduz um novo livro para árabe, e depois guarda-o. Os trinta e sete livros que Aaliya já traduziu nunca foram lidos por ninguém. Depois de ouvir as vizinhas, as três «bruxas», a criticar a extrema brancura do seu cabelo, Aaliya tinge-o… de azul.
Neste assombroso retrato da crise de idade de uma mulher solitária, os leitores seguem a mente errante de Aaliya, à medida que ela vagueia pelas visões do passado e do presente da capital do Líbano: reflexões coloridas sobre literatura, filosofia e arte são invadidas pormemórias da guerra civil libanesa e do próprio passado volátil de Aaliya. Ao tentar superar o envelhecimento do corpo e as inoportunas explosões emocionais que o acompanham, Aaliya é confrontada com um desastre impensável que ameaça estilhaçar a quietude da vida que ela escolheu para si mesma.
O AUTOR
Rabih Alameddine nasceu na Jordânia. Filho de pais libaneses, viveu no Kuwait, no Líbano, em Inglaterra e nos Estados Unidos da América. Autor dos romances Koolaids e I, the Divine, e da coletânea de contos The Perv, dedicou oito anos de intenso trabalho a traçar, como um verdadeiro hakawati, as Mil e Uma Noites deste século em O Contador de Histórias, um romance cativante e gracioso, que o colocou nas listas de autores mais vendidos de todo o mundo, com o aplauso tanto do público como da crítica. Divide o seu tempo entre São Francisco e Beirute.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Uma Mulher Desnecessária dramatiza o funcionamento de uma mente maravilhosa. A mente pertence à protagonista, e está cheia de inteligência, perspicácia, memórias e arrependimentos estranhos. Mas, como no trabalho de Calvino ou Borges, a mente é também a do escritor. […] Sobre todo este ato de criação ferozmente original […] está a ideia da palavra escrita com amor, sagacidade, compreensão e um tipo raro de sabedoria.»
Colm Tóibín
«Uma das personagens femininas mais belas e originais dos últimos tempos.»
Mathias Enard
«Uma Mulher Desnecessária é uma reflexão sobre envelhecimento, política, literatura, solidão, dor e resiliência.»
The New York Times
«Uma pérola literária!»
Kirkus Review