Em abril celebramos a liberdade e a leitura. Dois conceitos que, na verdade, têm muito em comum, pois é através dos livros que a imaginação é despertada e com ela também a liberdade de sonhar, de pensar ou de criar.
Como acontece com qualquer outro bom hábito, a leitura deve ser incentivada desde cedo e, para ajudar nessa missão, surgiu o Dia Internacional do Livro Infantil, que se assinala a 2 de abril. Uma data que (re)lembra o poder transformador das histórias e o papel crucial que a literatura infantil desempenha no desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. A nossa sugestão é que não se prenda a datas e celebre a leitura todos os dias.
Não sabe por onde começar? Não se preocupe, nós ajudamos! Conheça as três sugestões acabadinhas de chegar às livrarias que além de incentivarem o gosto pela leitura, abordam temas importantes como o consentimento, racismo, tolerância ou desconstroem preconceitos sobre os novos modelos de famílias.
Que levante a mão quem nunca se viu numa situação em que alguém forçou um abraço ou outro contacto físico que provocou desconforto. O meu corpo é meu! é um livro que ensina as crianças a definirem os seus limites em relação ao seu corpo e a reconhecerem e respeitarem os limites dos outros.
A minha madrasta, de Inês Neves Rosa e Mariana Dimas, tem como protagonista a pequena Teresa, uma menina que está confusa e apreensiva por reconhecer que nos contos infantis as madrastas são sempre más. Afinal, a Teresa tem uma madrasta, chama-se Joana. Será que a Joana também é má? Com ajuda da mãe e da Joana, Teresa liberta-se desta preocupação e decide contar a sua própria versão da história sobre as madrastas.
Quantos tons de pele existem?
Chega o primeiro dia de escola, e todos os lápis estão muito contentes: por fim, sairão da caixa e poderão pintar os desenhos das crianças! A Cor Amarela pintará o sol de verão, a Cor Azul, o mar e as ondas, a Cor Vermelha, um carro rapidíssimo… E a Cor de Pele?
Nesta cativante história, os mais pequenos aprenderão que há mil e um tons de pele e que existem tantas cores quantas as realidades. A autora de sucesso Desirée Bela-Lobedde pretende, com este conto, que as crianças cresçam com tolerância e celebrem a igualdade no seio das diferenças.