biografia
"Russell Edson (EUA, 1935) é autor de vários livros de poesia — o primeiro, 'The Very Thing That Happens', foi publicado em 1964 — além de obras de ficção e peças de teatro. Em 1994, a Oberlin College Press editou uma seleção dos seus poemas, sob o título 'The Tunnel'.
A sua recolha poética mais recente data de 2001 e intitula-se 'The Tormented Mirror', em edição da University of Pittsburgh Press.
A poesia de Russell Edson é, desde logo, pouco usual, pela utilização exclusiva de poemas em prosa. Os seus poemas são fábulas, inundadas de um humor e de uma inquietação que recordam um quadro de Magritte — outra comparação é feita, na contracapa de 'The Tunnel', com as caixas de Joseph Cornell.
Contam histórias: de porcos atores, de máquinas ciumentas e das avarias no plano cósmico, de anjos sombrios. Se 'o desfecho é o absurdo' (cito o penúltimo poema deste livro) é porque assim é a matéria do mundo e da vida, 'sem o qual a rota da mensagem...
A sua recolha poética mais recente data de 2001 e intitula-se 'The Tormented Mirror', em edição da University of Pittsburgh Press.
A poesia de Russell Edson é, desde logo, pouco usual, pela utilização exclusiva de poemas em prosa. Os seus poemas são fábulas, inundadas de um humor e de uma inquietação que recordam um quadro de Magritte — outra comparação é feita, na contracapa de 'The Tunnel', com as caixas de Joseph Cornell.
Contam histórias: de porcos atores, de máquinas ciumentas e das avarias no plano cósmico, de anjos sombrios. Se 'o desfecho é o absurdo' (cito o penúltimo poema deste livro) é porque assim é a matéria do mundo e da vida, 'sem o qual a rota da mensagem...
"Russell Edson (EUA, 1935) é autor de vários livros de poesia — o primeiro, 'The Very Thing That Happens', foi publicado em 1964 — além de obras de ficção e peças de teatro. Em 1994, a Oberlin College Press editou uma seleção dos seus poemas, sob o título 'The Tunnel'.
A sua recolha poética mais recente data de 2001 e intitula-se 'The Tormented Mirror', em edição da University of Pittsburgh Press.
A poesia de Russell Edson é, desde logo, pouco usual, pela utilização exclusiva de poemas em prosa. Os seus poemas são fábulas, inundadas de um humor e de uma inquietação que recordam um quadro de Magritte — outra comparação é feita, na contracapa de 'The Tunnel', com as caixas de Joseph Cornell.
Contam histórias: de porcos atores, de máquinas ciumentas e das avarias no plano cósmico, de anjos sombrios. Se 'o desfecho é o absurdo' (cito o penúltimo poema deste livro) é porque assim é a matéria do mundo e da vida, 'sem o qual a rota da mensagem derradeira está inçada de significado'.
O riso foi sempre próprio dos deuses, porque se supõe que eles conhecem não só o nosso desamparo, como o desamparo que lhes é próprio — ou como, noutra ocasião, escreveu Edson 'o sentido de humor é o verdadeiro sentido do trágico'.
Estes poemas são de lição e proveito, como as regras da gramática, ou as fórmulas de resolução de equações, decoradas na escola. Fragmentos essenciais do desenho das coisas, que por muito que sejam interrogadas não irão revelar os seus segredos. O que importa é que a interrogação persista e, com ela, o segredo".
José Alberto Oliveira, na introdução de "O Túnel"
A sua recolha poética mais recente data de 2001 e intitula-se 'The Tormented Mirror', em edição da University of Pittsburgh Press.
A poesia de Russell Edson é, desde logo, pouco usual, pela utilização exclusiva de poemas em prosa. Os seus poemas são fábulas, inundadas de um humor e de uma inquietação que recordam um quadro de Magritte — outra comparação é feita, na contracapa de 'The Tunnel', com as caixas de Joseph Cornell.
Contam histórias: de porcos atores, de máquinas ciumentas e das avarias no plano cósmico, de anjos sombrios. Se 'o desfecho é o absurdo' (cito o penúltimo poema deste livro) é porque assim é a matéria do mundo e da vida, 'sem o qual a rota da mensagem derradeira está inçada de significado'.
O riso foi sempre próprio dos deuses, porque se supõe que eles conhecem não só o nosso desamparo, como o desamparo que lhes é próprio — ou como, noutra ocasião, escreveu Edson 'o sentido de humor é o verdadeiro sentido do trágico'.
Estes poemas são de lição e proveito, como as regras da gramática, ou as fórmulas de resolução de equações, decoradas na escola. Fragmentos essenciais do desenho das coisas, que por muito que sejam interrogadas não irão revelar os seus segredos. O que importa é que a interrogação persista e, com ela, o segredo".
José Alberto Oliveira, na introdução de "O Túnel"
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